TSE testa supercomputador para o 2o turno

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 Foto: Oracle/Divulgação

A equipe de Tecnologia da Informação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) realizou testes extras no sistema de apuração de votos para evitar uma nova demora na divulgação dos resultados no segundo turno das eleições municipais, marcado para o próximo domingo. No primeiro turno, ocorrido no dia 15 de novembro, problemas no supercomputador do tribunal provocaram a lentidão na soma dos votos.

Os técnicos também tomaram medidas para reforçar a segurança do sistema e deixá-lo mais protegido contra a tentativas de ataques hackers, como os registrados também no primeiro turno. A intenção é deixar o sistema ainda mais confiável e mais ágil. As medidas tomadas não foram detalhadas, por questões de segurança.

A expectativa é que os primeiros resultados sejam divulgados em até uma hora depois do fim das eleições. A conclusão da apuração e totalização será divulgada até meia-noite. Segundo técnicos do TSE, apesar do atraso no primeiro turno, a totalização ficou dentro do prazo previsto inicialmente. Às 23h50 do mesmo dia, 99% dos votos já estavam devidamente somados.

No dia do primeiro turno, os problemas começaram pela manhã, quando vários eleitores relataram dificuldade para justificar a ausência do domicílio eleitoral pelo aplicativo e-Título. Depois vieram as notícias dos ataques cibernéticos e, por volta das 18h, mais um problema: a página que divulga os resultados saiu do ar e, mesmo depois de voltar, demorou para ser atualizada.

De acordo com o TSE, houve uma tentativa de derrubar o site naquele dia, que não foi bem sucedida. Além disso, um ataque anterior levou ao vazamento na internet de dados de servidores. Inicialmente se supunha que as informações roubadas eram antigas, do período que vai de 2001 a 2010, mas depois se descobriu que havia também dados de 2020. O TSE, porém, diz que não há relação entre a lentidão na apuração e os ataques.

Segundo a Corte, a causa na demora na apuração foi outra: não houve tempo para treinar a inteligência artificial do computador que faz a soma do votos. O equipamento foi adquirido em março, mas entregue apenas em agosto em razão da pandemia de Covid-19. No dia da eleição, a máquina ainda estava aprendendo a processar os dados.

Como a apuração do primeiro turno já serviu, na prática, como um teste para o computador, a expectativa é que não venham a ocorrer problemas no segundo turno, até porque o volume de votos a ser contado é bem menor. No primeiro turno, foi necessário tabular os votos dados a todos os candidatos a prefeito e vereador em mais de 5 mil municípios brasileiros. No segundo turno, são 114 candidatos a prefeito disputando o comando de 57 cidades com mais de 200 mil eleitores.

Na origem do problema está uma mudança na forma de contar os votos. Até 2018, cada um dos 27 Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) instalados nos estados fazia isso. Em 2020 a tarefa foi centralizada no TSE por questão de segurança. Na semana passada, o secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Giuseppe Janino, disse que foi apenas uma medida de precaução: antes cada um dos 27 TREs era um possível alvo de ataque. Agora, passou a haver apenas um: o próprio TSE.

De acordo com a Corte, a centralização da apuração tem um custo de R$ 26 milhões por quatro anos, ou seja, R$ 6,5 milhões anuais. Quem presta o serviço é a empresa Oracle. Na semana passada, o TSE informou que a Oracle já tinha prestado assistência à Corte.

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