Bolsonaro balança, mas não cai

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Foto: Gabriela Biló / Estadão

O presidente Jair Bolsonaro se desequilibrou no Palácio do Planalto nesta quinta-feira, 17. Após a cerimônia de posse do novo ministro do Turismo, Gilson Machado, Bolsonaro tropeçou ao subir a rampa interna de volta ao gabinete, no terceiro andar do Planalto. Apesar do imprevisto, ele não caiu no chão.

O escorregão ocorreu porque o presidente estava apressado. Bolsonaro tinha um embarque marcado na Base Aérea de Brasília para o interior de Minas Gerais. A cerimônia durou quase uma hora e oficializou a troca do ministro do Turismo. “Gilson da Sanfona”, como é conhecido, vai assumir o lugar antes ocupado pelo deputado Marcelo Álvaro Antônio (PSL-MG), demitido após criticar o titular da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos. Em mensagem de WhatsApp trocada com outros ministros, Álvaro Antônio disse que Ramos tinha pedido o Ministério do Turismo para o Centrão, na tentativa de obter êxito na eleição para a presidência da Câmara.

A cerimônia que antecedeu o escorregão foi usada por Bolsonaro para lançar mão de um pacote. Além de dar posse a um amigo pessoal no Turismo, abrindo caminho para negociar o ministério com o Centrão, o presidente fez acenos ao MDB no Senado para a disputa no Congresso e levou para o evento o ex-presidente e senador Fernando Collor de Mello (PROS-AL), de quem se aproximou, recentemente. Foi a primeira vez que Collor esteve no Planalto no atual governo. O senador chegou ao local junto com Bolsonaro pela mesma rampa onde o presidente escorregou depois.

Na mesma solenidade, Bolsonaro assinou uma medida provisória abrindo crédito extraordinário de R$ 20 bilhões para compra de vacinas contra a covid-19. Disse que a imunização será gratuita e “vo-lun-tá-ria”, destacando sílaba por sílaba da palavra. O Supremo Tribunal Federal (STF), porém, julga uma ação que pode dar poder a Estados e municípios para que apliquem a vacina de forma compulsória na população.

Em seu discurso, Bolsonaro fez piadas sobre sogras e mulheres, brincando com as autoridades que estavam no local. Ao mesmo tempo, acenou para o MDB na disputa pela presidência do Senado. Chamou os senadores Eduardo Braga (MDB-AM), Eduardo Gomes (MDB-TO) e Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), pré-candidatos à sucessão de Davi Alcolumbre (DEM-AP), de “os três mosqueterios”.

Não foi a primeira vez que o presidente se desequilibrou e quase caiu. Em junho, ele sofreu um contratempo ao chegar em Águas Lindas de Goiás, onde inaugurou um hospital de campanha. Após cumprimentar bombeiros que trabalham na área onde desembarcou de helicóptero, o presidente tropeçou e caiu de joelhos no chão de terra.

Em dezembro do ano passado, o incidente foi mais grave. Bolsonaro levou um tombo ao escorregar no banheiro e bater a cabeça, no Palácio da Alvorada. Teve de ser atendido no Hospital das Forças Armadas (HFA) e ficar em observação. Na ocasião, os exames não identificaram nenhuma alteração, de acordo com comunicado oficial.

Estadão 

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