Bolsonaro se reúne hoje com presidentes do Mercosul

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Foto: MARCOS CORREA / AFP

O presidente Jair Bolsonaro participa na manhã desta quarta-feira (16), por videoconferência, da 57ª reunião de cúpula de chefes de Estado do Mercosul – bloco formado por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai.

Com a pandemia de Covid-19, as reuniões do Mercosul neste ano foram realizadas por vídeo, assim como outros encontros de líderes mundiais, a exemplo do G20 e do Brics. Evitar aglomerações é uma das recomendações para tentar conter o contágio pelo novo coronavírus.

O encontro de chefes de Estado ocorre duas semanas após Bolsonaro ter a primeira reunião bilateral com o presidente da Argentina, Alberto Fernández. Os dois têm uma relação marcada por hostilidades.

Bolsonaro e Fernandez fazem primeira reunião bilateral após quase um ano

A conversa, também por videoconferência, ocorreu quase um ano após o início do governo de Fernández. Na oportunidade, o argentino disse que ele e Bolsonaro devem deixar “diferenças do passado e encarar o futuro com ferramentas que funcionem bem” entre os dois países.

Segundo o Ministério da Economia, durante uma reunião das equipes econômicas dos membros do Mercosul, na última segunda (14), o Brasil defendeu a revisão ampla da Tarifa Externa Comum (TEC) como forma de estabelecer uma estrutura tarifária mais eficiente e adequada para promover maior inserção do bloco no comércio internacional.

De acordo com a pasta, a expectativa é que as discussões sejam conduzidas durante o primeiro semestre de 2021, com a presidência pro tempore da Argentina. O secretário especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia, Roberto Fendt, representou o Brasil na audiência virtual preparatória para a cúpula.

Os chefes de Estado se reúnem em um momento de avanço da corrida pela vacinação contra Covid-19. Reino Unidos, Estados Unidos e Canadá já começaram a vacinar seus cidadãos com o imunizante fabricando pela Pfizer/Biontech.

Até o momento, nenhum dos países do Mercosul iniciou a vacinação contra a Covid-19. O Brasil preparou um plano nacional de imunização contra o vírus, mas nenhuma opção de vacina recebeu aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Não há data para o início da vacinação no país.

Já na Argentina, o presidente Alberto Fernández anunciou acordo com o fundo soberano russo para a compra de 20,6 milhões de doses da vacina Sputnik V.

O país também tem contratos com o laboratório AstraZeneca e a aliança internacional Covax. A expectativa de Fernández é receber as primeiras doses da Sputinik V ainda em dezembro.

União Europeia
Na última reunião de cúpula do Mercosul, em julho, Bolsonaro afirmou que o governo brasileiro buscaria “desfazer opiniões distorcidas” sobre ações adotadas para proteção da floresta amazônica e dos povos indígenas.

Ele abordou o tema ao defender acordos do Mercosul com outros blocos, como o de livre comércio com a União Europeia. O Brasil é criticado por políticos, ativistas e organizações não-governamentais em razão da sua política ambiental, o que é visto como empecilho aos acordos.

No caso da União Europeia, o acordo anunciado em 2019 precisa ser assinado pelos países e aprovados pelos respectivos parlamentos para entrar em vigor, o que ainda não aconteceu.

Segundo o Itamaraty, nos últimos meses o Mercosul avançou na “revisão formal e jurídica” dos acordos com a União Europeia (UE) e a Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA).

O encontro virtual desta quarta também marca o encerramento da presidência do Uruguai e a passagem à Argentina do comando rotativo do Mercosul. Segundo o Itamaraty, a reunião é uma “oportunidade” para avaliar as perspectivas do processo de integração regional.

Em 2019, conforme o Itamaraty, o Brasil exportou cerca de US$ 15 bilhões e importou US$ 13 bilhões dos países do Mercosul – um superávit de US$ 2 bilhões.

Já entre janeiro e novembro de 2020, as exportações brasileiras para os parceiros do bloco superaram US$ 11 bilhões, enquanto as importações passaram de 9 bilhões – um superávit de cerca de US$ 1,8 bilhão.

G1 

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