Maia quer unir tucanos com Ciro

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Foto: Reprodução

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou ontem que trabalha para unir PDT e PSB numa candidatura de centro em 2022 e que o nome preferencial para essa aliança, pelo cargo que ocupa, é o do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), mas que essa definição começará apenas em abril, após os movimentos do presidente Jair Bolsonaro.

Maia viajou a Fortaleza, logo após o primeiro turno, para se encontrar com o vice-presidente do PDT, Ciro Gomes, e depois foi a São Paulo encontrar Doria. Ciro era o candidato de preferência do deputado do DEM em 2018, mas ele acabou vencido e o partido apoiou Geraldo Alckmin (PSDB), que recebeu apenas 4% dos votos válidos.

A construção de candidatura de “centro” para a Presidência é de novo o objetivo, afirmou Maia, e foi fortalecida pelo recado das urnas na eleição municipal, com o crescimento dos partidos de centro-direita e a vitória de Bruno Covas (PSDB) na capital paulista. “Em 2000, a Marta [Suplicy] ganhou a eleição [para prefeita de São Paulo] e isso deu uma mensagem de que o Lula vinha forte em 2002. Para o governo, o resultado desta eleição mandou a mensagem de que o centro virá forte em 2022”, disse.

Em entrevista ao portal “UOL”, Maia destacou que o primeiro passo dessa “frente de centro” será a eleição para a presidência da Câmara. Ele disse que tenta construir a candidatura de alguém do grupo “independente” e que não tenha presidido a Casa. Seis nomes despontam: os presidentes do MDB, Baleia Rossi (SP), do PSL, Luciano Bivar (PE), e do Republicanos, Marcos Pereira (SP), e os deputados Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), Marcelo Ramos (PL-AM) e Elmar Nascimento (DEM-BA).

Horas antes, o ex-presidente Michel Temer (MDB) defendeu que, “por equiparação ao Executivo”, Maia e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), poderiam disputar a reeleição. A Constituição Federal proíbe isso, mas uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) deve ser julgada até 11 de dezembro e pode liberar essa candidatura. “Uma coisa é poder e outra é querer. A interpretação do presidente Michel Temer tende a estar correta, do meu ponto de vista, mas isso não significa que eu vá disputar a eleição”, respondeu Maia.

O presidente da Câmara disse que vê PP, PL e PSD na candidatura do governo – no caso da Câmara, a do líder do PP, Arthur Lira (AL) -, mas que a frente de centro reuniria DEM, PSDB, MDB e Cidadania a PDT e PSB, atualmente na oposição. Haveria convergência na pauta de costumes, “menos conservadora que a do atual governo”, mas muitas divergências na economia.

Maia citou como possíveis candidatos da frente Ciro, o apresentador de TV Luciano Huck e o presidente do DEM, ACM Neto, mas deu destaque para Doria. “O governador de São Paulo é sempre uma força preferencial, o que não quer dizer que o Luciano não possa tentar construir nesse campo construir, o Ciro também”, disse. Se Doria concorrer, o vice dele, do DEM, assumiria o governo. Para Maia, os primeiros movimentos para a eleição devem partir de Bolsonaro, que mostrará se quer intensificar o movimento para a centro-direita ou a pauta ideológica. Ele prevê que isso ocorrerá até março e a partir de abril a frente começará a discutir quem será o candidato.

Valor Econômico

 

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