Mourão contraria Bolsonaro e apoia vacina obrigatória

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Foto: Romério Cunha/VPR/Arquivo

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, disse nesta sexta-feira que considera “normal” a imposição de restrições a quem não for vacinado contra covid-19, na linha do que decidiu na última quinta-feira o Supremo Tribunal Federal (STF). O vice-presidente comparou o caso à exigência de vacina contra febre amarela para viagens ou ingresso no serviço público.

“Depois que a gente conseguir disponibilizar vacina para toda a população, poderão em algum momento ocorrer medidas até de… É o caso, por exemplo, de vacina da febre amarela. Você só viaja para determinadas regiões tendo sido vacinado”, argumentou Mourão, em conversa com jornalistas no Palácio do Planalto. “No próprio serviço público, vou dizer aqui nas Forças Armadas, você para ingressar tem que apresentar certificado de algumas vacinas. Isso poderá ocorrer num futuro. É uma coisa normal isso aí tudo”.

O vice-presidente pontuou que a previsão é que sejam vacinados 150 milhões de brasileiros no ano que vem, o que levaria a uma “imunidade de rebanho”. Mourão repetiu que irá se vacinar, diferente do presidente Jair Bolsonaro, que se considera imunizado por já ter contraído o vírus.

“Se tiver uma vacina eficiente e eficaz [vou me vacinar]. Não uma daquelas que depois eu vá passar mal. Eu seu sou velhinho, não pode dar mole”, disse, entre risos.

O vice-presidente ponderou ainda que é preciso aguardar os pedidos de registro ou uso emergencial e depois a chegada de vacinas para se falar em prazo para o início da imunização.

“Nós não temos as vacinas ainda. O Reino Unido quantas pessoas ele vacinou agora? 190 mil, segundo o dado que eu tenho. Os EUA também estão vacinando pouca gente. É vacina emergencial e para determinados grupos, principalmente pessoal de saúde e os mais idosos. Temos que aguardar que tenhamos todo produto na mão”, finalizou.

Valor Econômico 

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