Reajuste represado de planos de saúde ameaça usuários

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Foto: Arquivo/Agência Brasil

Roberto Costa Jr. é funcionário terceirizado de uma multinacional, mas não tem direito a convênio médico. Já na empresa que a mulher trabalhava, havia extensão do plano para a família e, por isso, ele e o filho, Pedro, de 12 anos, foram incluídos como dependentes. Por causa da pandemia de Covid-19, no mês de outubro, a esposa, Dione, foi demitida e eles ficaram sem o benefício. Não teve jeito: Roberto correu atrás de uma solução que coubesse no bolso. “Então a gente foi correndo atrás. A gente não queria ficar, de jeito nenhum, sem plano de saúde. A gente começou a correr atrás, então a gente ficou praticamente 15 dias correndo atrás de plano de saúde, devido a essa situação”, conta. Segundo pesquisa realizada pelo Ibope Inteligência, ter plano de saúde é o terceiro maior desejo do brasileiro, atrás somente de obter melhor educação e do sonho da casa própria.

Todos os anos, por volta de junho, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulga o índice máximo de reajuste anual de planos de saúde individuais e familiares. No caso dos planos coletivos, contratados pelo empregador ou por meio de uma associação, o mês e o percentual de reajuste variam de acordo com o contrato. Mas, por causa da pandemia, a ANS decidiu suspender todos os índices de reajuste, dos últimos quatro meses de 2020.
Segundo Alessandro Acayaba, presidente da Associação Nacional das Administradoras de Benefícios, a decisão vale para todos os tipos de planos. “É uma decisão inédita da agência. Ela nunca interferiu nessa relação de planos coletivos, ainda mais em reajustes. Mas, por conta da pandemia, ela baixou uma resolução onde suspendia todos os índices de reajuste, todas as aplicações de reajuste no período de setembro a dezembro.”

A ANS, definiu que o reajuste suspenso em 2020, será parcelado em 12 meses, a partir do início do ano que vem, mas não definiu as regras para o reajuste de 2021. Alessandro Toledo afirma que essa é uma decisão preocupante, já que a partir de janeiro, o saldo retroativo pode ser acumulado ao reajuste de 2021, além de outros gastos que sempre aparecem no começo do ano. “O consumidor, às vezes, tinha ficado com a sensação de que não haveria o reajuste. Na verdade, esse reajuste vai ser aplicado ao longo de 2021. E além do índice de reajuste que vai ser aplicado, você tem a diferença dos quatro meses que não foi aplicado que também vai ser cobrado”, explica. Segundo estimativa da associação dos administradores, o reajuste dos planos coletivos por adesão deve ficar na faixa de 15%. Já nos planos individuais, o aumento máximo será de 8,14%, em 2021.

Jovem Pan 

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