Único prefeito do partido Novo bajula Bolsonaro

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Foto: Reprodução

O empresário Adriano Bornschein Silva, eleito no domingo como prefeito de Joinville, em Santa Catarina, será a partir de janeiro o primeiro e único prefeito do Partido Novo em todo o país.

Ele se diz um conservador e alguém identificado com as pautas econômicas liberais defendidas por parte do governo Jair Bolsonaro. Com relação à pandemia, Silva foi um crítico das medidas de restrição ao comércio.

Com apenas 13 segundos no horário gratuito de rádio e TV, ele ganhou alguma visibilidade fazendo pré-campanha e campanha pelas ruas da cidade por mais de seis meses.

Seu nome já era relativamente conhecido em Joinville por causa da empresa de sua família: a Laboratório Catarinense. Foi seu bisavô quem começou o negócio. Silva é o atual presidente da empresa.

“Eu nunca tinha me filiado a nenhum outro partido a tomei a decisão em 2017. A gente estava saindo de uma crise, do governo Dilma, e aí Michel Temer foi pego naquela gravação do Joesley Batista e aquilo virou outra crise”, lembra ele.

“E então eu decidi sair da indignação para ir para a ação porque não adianta a gente ignorar a política”, disse. Optou pelo Novo depois de ter assistido a uma palestra sobre o partido.

Silva, de 42 anos, levantou R$ 357,7 mil para cobrir gastos da campanha – quase 80% do valor veio do partido. Seu adversário no segundo turno, Darci de Matos (PSD) teve mais que o dobro de recursos, R$ 812,7 mil, e mais do que dois minutos e meio no rádio e TV.

O Novo não usa fundo eleitoral em suas campanhas. “É algo que a gente defende a ferro e fogo, mas é uma dificuldade também”. O tempo exíguo de TV é outra. Os dois fatores jogam contra candidatos do Novo, diz Silva. O partido lançou 29 candidatos a prefeito pelo país. Só elegeu um: Silva obteve 55,43% dos votos; Darci de Matos, 44,57%.

Embora mais comedido que Matos, ele não escondeu sua identificação com o presidente Jair Bolsonaro. “Eu não me coloquei como um defensor do Bolsonaro, eu me coloquei como defensor das boas ideias para o Brasil e as ideias do presidente Bolsonaro são ideias do livre-mercado, ideias liberais que o Novo defende”, disse Silva.

Nos costumes, o prefeito eleito também se coloca no barco do presidente, embora a pauta de costumes esteja fora da agenda do Novo. “Eu tenho as minhas convicções, eu também sou um conservador”, disse Silva.

Ele diz que dará ênfase a medidas para ajudar na retomada da econômica de Joinville. Ele aposta no que tem chamado de “mutirão da desburocratização”. “Vamos tentar fazer com que o município fique mais leve para a atração de investimentos e geração de empregos”, disse. Dos 19 vereadores da cidade, o Novo elegeu três, empatando com o MDB.

Sobre a pandemia, Silva foi crítico das medidas mais duras impostas pelo governo catarinense aos municípios numa primeira fase de pico de casos. Joinville vive há alguns dias uma nova curva de alta, mas o prefeito eleito descarta um novo fechamento generalizado.

“Eu vi o que funciona e o que não funciona, sou contra ‘lockdown’ porque quando o governo fez isso gerou um problema social gravíssimo na cidade”, diz. “É melhor ir administrando conforme a necessidade. A gente já está com uma boa capacidade de atendimento hospitalar”.

Nas poucas semanas que terá de transição de governo, ele diz que contará com sugestões do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, único governador do Novo no país. Os dois conversaram no domingo.

Valor Econômico

 

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