Ameaça de impeachment faz Bolsonaro defender vacinação

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Foto: REUTERS/Adriano Machado

Acuado pelo avanço da pandemia do coronavírus, com a economia sob risco de interromper sua recuperação e novos pedidos de impeachment por causa da política do governo no combate à Covid-19, o presidente Jair Bolsonaro moderou o tom do seu discurso, estimulou a vacinação para fazer a economia crescer e afirmou que o teto de gastos públicos será respeitado.

A fala presidencial, em evento do Credit Suisse, foi totalmente alinhada ao discurso do ministro da Economia, Paulo Guedes, num momento de dúvidas sobre o avanço das reformas estruturais e das privatizações e com a ala política defendendo a prorrogação do auxílio emergencial mesmo à base de mais endividamento.

Bolsonaro, no evento, disse que as reformas serão retomadas assim que o Congresso voltar aos trabalhos, que vai acelerar o programa de privatizações e que o teto dos gastos públicos não será furado. E disse que a vacinação vai permitir que a economia se recupere de forma sustentável ao longo deste ano.

Defendeu, inclusive, que empresas privadas comprem vacinas, para dividir com o Programa Nacional de Imunização e aplicar em seus funcionários, garantindo tranquilidade no trabalho e evitando medidas de restrições no funcionamento das atividades econômicas.

Dentro da equipe econômica, o discurso do presidente foi celebrado como ponto positivo neste momento de incertezas na economia e com riscos de o Congresso aprovar medidas populistas criando mais dificuldades na área fiscal. Segundo assessores do ministro da Economia, Paulo Guedes vinha defendendo que o presidente seguisse apoiando a política econômica.

Tanto Paulo Guedes como o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, vinham alertando o presidente que era preciso acelerar o programa de vacinação, porque ele é que irá garantir uma recuperação da economia brasileira. Caso contrário, avisaram, a retomada da economia acabará sendo interrompida, principalmente num momento de aumento dos casos de contaminação pelo coronavírus.

O alerta, inclusive, foi formalizado nesta terça-feira (26) na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária. O Copom disse que há risco de uma interrupção na retomada da economia no primeiro trimestre do ano por causa do aumento de casos de Covid-19 e do fim do auxílio emergencial. E admitiu que chegou a ser discutida uma alta da taxa de juros.

G1  

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