Bolsonaro ataca MPRJ e provoca indignação

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Foto: Ueslei Marcelino – 21.nov.19/Reuters

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) provocou um debate acalorado entre procuradores de Justiça do Rio de Janeiro ao citar, em uma live no último dia 31, a hipótese de o filho de um integrante do Ministério Público ter sido delatado por tráfico de drogas.

Em um grupo de WhatsApp, procuradores cobraram uma manifestação do procurador-geral de Justiça do estado, José Eduardo Gussem, cogitando interpelar o presidente da República.

Nas conversas, que invadiram o fim de semana, os integrantes do Ministério Público divergiram sobre a proposta de convocação do Órgão Especial do Colégio de Procuradores de Justiça para analisar a pertinência da interpelação. Gussem foi um dos que discordaram da ideia.

A fonte da controvérsia está na declaração feita por Bolsonaro na transmissão em redes sociais no dia 31 de dezembro.

Ao falar das investigações sobre suposto esquema de “rachadinha” no antigo gabinete de seu primogênito, o hoje senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), na Assembleia Legislativa do Rio, o presidente questionou a imparcialidade do Ministério Público fluminense.

Dirigindo-se à Promotoria, Bolsonaro mencionou a hipótese de o filho de uma autoridade do Ministério Público ser acusado de tráfico. E questionou: “O que aconteceria, MP do Rio de Janeiro? Vocês aprofundariam a investigação ou mandariam o filho dessa autoridade para fora do Brasil e procurariam maneira de arquivar esse inquérito?”.

“Caso hipotético, vamos deixar claro”, continuou o presidente. “Caso um filho de uma autoridade entrasse num inquérito da Polícia Civil do Rio e aí um delator tivesse falado que ele participava de tráfico internacional de drogas. O que aconteceria?”

Incitado a dar uma resposta, Gussem recomendou serenidade aos colegas. Segundo relatos, o procurador-geral disse não trabalha com ficção e que cogitar interferências de cúpula em pareceres seria desconhecer a atuação do Ministério Público.

Redação com Folha

 

 

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