Bolsonaro reage à impopularidade prometendo… Privatizações!

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Foto: Marcos Corrêa/Presidência

Após o pedido de demissão do presidente da Eletrobras, motivado pela dificuldade na venda da empresa, o presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira que o seu governo pretende “acelerar” os leilões de privatizações e concessões.

Em evento direcionado a investidores, Bolsonaro também defendeu a manutenção do teto de gastos e voltou a indicar que não prorrogará o auxílio emergencial. Na véspera, o presidente disse que o benefício não era “duradouro”, nem “vitalício” e que não deveria ser visto como aposentadoria.

— Pretendemos acelerar os leilões de concessões e privatizações, em especial no âmbito do programa de parcerias de investimentos, o PPI, que tem um carteira de projetos estratégicos de longo prazo, baixo risco e com taxas de retornos atraentes e estáveis — disse o presidente, em evento promovido por um banco.

Depois, Bolsonaro voltou a falar em privatizações e no “aperfeiçoamento do ambiente de negócios”.

— Em 2021, vamos acelerar o calendário de privatizações e dar continuidade às medidas de aperfeiçoamento do ambiente de negócios. Queremos regulamentos mais simples e menos onerosos, para destravar o imenso potencial do Brasil e facilitar o trabalho da iniciativa privada.

O presidente Wilson Ferreira Junior pediu demissão da Eletrobras no domingo. Na segunda-feira, cobrou o envolvimento de Bolsonaro na privatização da estatal, cujo projeto aguarda votação no Congresso. O executivo ficará no posto até início de março.

Em seu discurso desta terça-feira, Bolsonaro não citou especificamente a Eletrobras.

No mesmo evento, o presidente afirmou que o teto de gastos é uma “âncora de sustentabilidade e de credibilidade econômica” e que “medidas temporárias” tomadas durante a pandemia não podem virar permanentes.

— No âmbito fiscal, manteremos firme o compromisso com a regra do teto de despesas como âncora de sustentabilidade e de credibilidade econômica. Não vamos deixar que medidas temporárias, relacionadas com a crise, se tornem compromisso permanente de despesas.

O Globo 

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