Brasil é o último em ranking de gestão da pandemia

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Foto: Lucas Silva/ Secom Amazonas/VEJA

O Brasil ocupa a 98ª e última posição de um ranking que compara as ações de países contra a pandemia de Covid-19 nas 36 semanas seguintes ao 100º contágio pelo novo coronavírus. A lista foi elaborada pelo think tank australiano Instituto Lowy e divulgada nesta quinta-feira, 28.

Nova Zelândia, Vietnã e Taiwan são os três primeiros da classificação. O ranking coloca a Austrália em oitavo lugar, o Reino Unido em 66º e os Estados Unidos em 94º, mas deixa a China de fora por falta de dados.

Os últimos lugares são ocupados por Brasil, México, Colômbia e Irã. Os Estados Unidos foram colocados na posição 94, logo atrás da Bolívia.

“Coletivamente, esses indicadores indicam quão bem ou mal os países administraram a pandemia”, de acordo com a análise desta instituição independente.

O relatório do Instituto Lowy observa ainda que “nenhum país surgiu como vencedor unânime no período em análise”, já que a gravidade da pandemia tem variado desde o início da crise e porque há muitas diferenças em fatores estruturais como tamanho populacional ou nível de desenvolvimento econômico.

Países pequenos, com populações abaixo de 10 milhões de pessoas, mostraram ter algumas vantagens. “Em geral, os países com menos populações, sociedades mais coesas e instituições bem treinadas têm uma vantagem comparativa quando se trata de lidar com crises globais como a pandemia”, revela o estudo.

A Nova Zelândia, que nesta semana detectou seus três primeiros casos de Covid-19 desde 18 de novembro, agiu com rigor desde o início da pandemia, o que lhe permitiu manter os casos acumulados em cerca de 2.300, incluindo 25 mortes. O Vietnã acumulou 1.551 casos, incluindo 35 mortes, e Taiwan registrou 890 casos e sete mortes.

O Brasil registra mais de 218.000 mortes por coronavírus, o país com mais mortes atrás dos Estados Unidos. Os dois países mais populosos do continente americano tiveram em comum governos de líderes – Jair Bolsonaro e Donald Trump – que minimizaram ativamente a ameaça da Covid-19, não usaram máscaras, opuseram-se a confinamentos e fechamentos, mas que foram infectados pelo vírus.

A China – onde o vírus surgiu no final de 2019 – não está incluída na lista por falta de dados de diagnóstico disponíveis ao público, segundo os autores. De acordo com o estudo, Pequim tentou agressivamente manipular a percepção pública de como estava lidando com a epidemia para provar que seu sistema autoritário é superior a governos democráticos, muitos dos quais fracassaram na crise.

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