EUA e Europa se unem contra repressão russa

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Foto: Kirill KUDRYAVTSEV/AFP

Os Estados Unidos e a União Europeia condenaram a violência do governo russo contra manifestantes que pediam pela libertação do opositor Alexei Navalny no domingo 24, quando mais de 3.500 pessoas foram presas pela polícia.

Josep Borrell, chefe da diplomacia europeia, disse estar preocupado com os resultados violentos das manifestações, e afirmou que os ministros de Relações Exteriores do bloco irão se reunir nesta segunda-feira, 25, para discutir os próximos passos a serem adotados contra o governo russo.

Já o ministro das Relações Exteriores francês, Jean-Yves Le Drian, afirmou no domingo estar preocupado com a “deriva autoritária” na Rússia, e o presidente da Polônia, Andrzej Duda, afirmou que o único meio de assegurar que direitos fundamentais sejam respeitados na Rússia é através de mais sanções econômicas.

As cidades de Moscou, São Petesburgo e Vladivostok se tornaram os principais palcos de confrontos entre manifestantes e policiais. Dezenas de pessoas ficaram feridas.

“Os Estados Unidos condenam fortemente o uso de táticas violentas contra manifestantes e jornalistas no fim de semana na Rússia”, afirmou o Departamento de Estado do país. A repressão e as prisões “são indicativos problemáticos de restrições futuras à sociedade civil”, alertou.

Os protestos foram convocados após a prisão de Navalny no dia 17 de janeiro. O opositor russo voltava da Alemanha, onde ficou hospitalizado por conta de uma tentativa de envenenamento com um agente nervoso que sofrera na Rússia. A partir de 2 de fevereiro, Navalny corre o risco de vários anos de prisão, acusado de ter violado um controle judicial ao buscar tratamento no exterior após seu provável envenenamento. Ele também é alvo de uma investigação por fraude, punível com 10 anos de detenção, e um julgamento por difamação o aguarda em 5 de fevereiro.

Além das dezenas de milhares de manifestantes reunidos no sábado, o opositor também ultrapassou a marca em menos de uma semana 86 milhões de visualizações para um vídeo no YouTube acusando o presidente Vladimir Putin de ter construído um suntuoso palácio à beira-mar com fundos questionáveis.

O próprio presidente russo, durante uma videoconferência com estudantes, teve que responder às acusações feitas por Navalny, cujo nome nunca mencionou.

“Nada do que é mostrado (no vídeo) como sendo de minha propriedade pertence a mim ou a meus parentes”, disse ele nesta segunda-feira.

No domingo, seu porta-voz, Dmitri Peskov, já havia intervindo na televisão para denunciar uma “mentira elaborada” e apelar aos que assistiram ao vídeo “para plugarem seus cérebros”.

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