Lula acha provas contra Moro e Dallagnol

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A decretação de sigilo pelo STF nos processos de suspeição de Moro, Dallagnol e cia. foi a pedido de Lula após encontrar provas inéditas de que foi alvo de uma armação. Essas provas estão sob sigilo para evitar obstrução da Justiça. E explicam o medo dos procuradores.

O artigo 11 da Declaração Universal dos Direitos Humanos reza que todos são inocentes até prova em contrário, mas, às vezes, a injustiça faz com que alguns desses humanos tenham que provar inocência que deveria ser presumida. Bem, Lula conseguiu esse feito.

Em agosto de 2019, dois meses após a eclosão da série de reportagens do site Intercept Brasil que ficou conhecida como Vaza Jato, a defesa do ex-presidente Lula – quem ainda se encontrava preso em Curitiba – pediu ao STF suspeição dos procuradores mencionado nas mensagens deles via Telegram e acesso à íntegra daquelas mensagens.

Em dezembro de 2020, o ministro Ricardo Lewandowski, do STF, atendeu pedido da defesa de Lula para ter acesso a mensagens apreendidas no âmbito da Operação Spoofing, da Polícia Federal, que prendeu os chamados hackers de Araraquara, que municiaram o intercept com as conversas dos procuradores.

As inúmeras tentativas dos procuradores da Lava Jato de impedir o ex-presidente de acessar mensagens que mostram condutas deles e de Sergio Moro incompatíveis com a lei ao combinarem ações para cercear a defesa do réu, causaram suspeitas no STF

As suspeitas não são infundadas. Surgiram provas de que o juiz que condenou Lula a 9 anos e meio de prisão e a acusação no caso (Dallagnol e a Lava Jato) combinavam ações para cercear a defesa do ex-presidente. Diante disso, o STF, através de Lewandowski, decretou o sigilo do caso.

A explicação para o sigilo: fatos novos relativos à conduta do ex-juiz e dos procuradores da Lava Jato foram encontrados e, assim, é necessário que a apuração transcorra em sigilo.

Até corrupção pode ser encontrada nos arquivos entregues a Lula. O material está repleto de provas contra os procuradores. Agora, além de inexistirem provas da culpa dele, há provas de sua inocência (!)

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