Negacionismo de Bolsonaro chega a seringas e agulhas

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Foto: Vesna Harni/Pixabay

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira (14), em live em suas redes sociais, que “não existe esse negócio de que o governo não se preparou para a vacinação contra a covid-19”, referindo-se à falta de seringas e agulhas suficientes para se iniciar a imunização. O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, participou da transmissão desta noite.

Segundo o presidente, o Brasil não costuma ter estoques de insumos, à exceção dos estoques regulatórios, mas há material suficiente. Bolsonaro afirmou que a indústria tem capacidade para produzir rapidamente.

Também, durante a live, Bolsonaro repetiu que o processo de autorização para uso emergencial das vacinas contra covid-19 é independente e de responsabilidade da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “A decisão não é minha [sobre a vacina], é da Anvisa e eu sou solidário à Anvisa”, afirmou.

A Anvisa prevê se manifestar nos próximos dias sobre os pedidos feitos pelo Instituto Butantan e pela Fiocruz, responsáveis, no Brasil, pela produção das vacinas Coronavac e da AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford, respectivamente. Bolsonaro afirmou que o processo de vacinação vai começar assim que a Anvisa der o aval.

Questionado sobre a eficácia geral da Coronavac, de 50,4%, Pazuello disse que o imunizante será importante para o combate à pandemia. “A Coronavac, se autorizada pela Anvisa, vai nos trazer a tranquilidade de não agravar a doença. As pessoas que tomarem a vacina não cairão numa UTI ou num respirador”, disse o ministro da Saúde.

Bolsonaro voltou a falar que os laboratórios querem isenção da responsabilidade sobre os efeitos colaterais das vacinas e que, como o Brasil é um mercado grande, com mais de 210 milhões de habitantes, as empresas têm interesse em vender medicamentos para o país. “A Anvisa é um obstáculo do bem.” (colaborou Lilian Venturini)

Valor Econômico

 

 

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