Procurador bolsonarista quer “investigar” Twitter por barrar mentiras de Bolsonaro

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Foto: Reprodução

O Ministério Público Federal (MPF) em Goiás instaurou um inquérito civil para investigar o Twitter por ter notificado uma publicação do Ministério da Saúde na rede social sobre tratamento precoce para a Covid-19 como “enganosa”.

A peça foi protocolada pelo procurador da República Ailton Benedito, apoiador do presidente Jair Bolsonaro que defende o uso de medicamentos sem eficácia comprovada para tratar o novo coronavírus e critica medidas de isolamento social.

No documento enviado ao Twitter, o procurador questiona a rede social por ter notificado o Ministério da Saúde, assim como fez com uma publicação do presidente Bolsonaro sobre o tema.

De acordo com Benedito, informações sobre políticas, programas, ações e serviços de saúde voltados ao enfrentamento da pandemia devem ser amplamente informados pelo governo, por todos os meios disponíveis, inclusive a internet. Nesse sentido, não caberia às redes sociais criar obstáculos de qualquer natureza a essas mensagens.

“A aludida ‘marcação’ imposta pelo provedor de aplicações Twitter em sua rede social da internet, contra uma publicação do Ministério da Saúde, sobre medida de enfrentamento à pandemia de Covid-19, pode caracterizar prática ilícita de censura e prejudicar sobremaneira a prestação de in formações de utilidade pública”, escreveu o procurador.

Benedito, então, deu cinco dias de prazo para que a rede social envie ao MPF a justificativa do Twitter para marcar a publicação da pasta como informação enganosa.

“Requisito-lhe que, no prazo de cinco dias, encaminhe os fundamentos fáticos e jurídicos que alegadamente sustentativa a marcação ‘enganosa’ atribuída, em sua rede social da internet, à publicação do Ministério da Saúde acima referida; devendo detalhar exatamente porque a plataforma a considera ‘enganosa’, bem como os efeitos dessa marcação na difusão da postagem entre os usuários da aludida rede”, disse.

O Globo 

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