Show de Trump irrita políticos brasileiros

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Foto: MANDEL NGAN / AFP

Durante a invasão por apoiadores do presidente americano Donald Trump ao Congresso, onde era realizada a sessão para contar os votos do Colégio Eleitoral e certificar a vitória de Joe Biden na eleição presidencial de novembro, parlamentares e presidenciáveis brasileiros se manifestaram através das redes sociais contrários aos últimos acontecimentos. O presidente Jair Bolsonaro, no entanto, ainda não se manifestou.

Deputado federal pelo MDB e candidato apoiado por Rodrigo Maia (DEM) para a presidência da Câmara dos Deputados, o parlamentar Baleia Rossi escreveu nas redes sociais que as cenas são “chocantes” e que a democracia “não se faz com violência”. Rossi é o principal adversário de Artur Lira (PP), apoiado pelo presidente Bolsonaro, na disputa pela presidência da Casa.

 

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM) chamou a invasão de “uma tentativa clara de insurreição e de desprezo ao resultado das eleições” e que merece o “repúdio e a desaprovação de todos os líderes com espirito público e responsabilidade”.

 

Já o presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia (DEM) chamou de “extremistas” os invasores e afirmou que a ação “representa um ato de desespero de uma corrente antidemocrática que perdeu as eleições”. Ele finaliza a mensagem dizendo que “fica cada vez mais claro que o único caminho é a democracia, com diálogo e respeitando a Constituição”.

 

O presidenciável Ciro Gomes (PDT) afirmou que o presidente americano é um “mau exemplo para o mundo” e que “coloca não só os EUA em risco, mas todos os países democráticos”. Ele finalizou a sua mensagem dizendo que “Bolsonaro é aprendiz e capacho de Trump” e que “é hora do Congresso brasileiro colocar um freio em seus crimes e abrir processo de impeachment”.

 

Presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Luís Roberto Barroso declarou que “apoiadores do fascismo mostraram sua verdadeira face: antidemocrática e truculenta” e que espera que a “sociedade e as instituições americanas reajam com vigor a essa ameaça à democracia”.

 

Durante a invasão, provocada por um discurso de Donald Trump questionando, mais uma vez sem fundamentos, os resultados das eleições, o presidente americano postou um novo vídeo em sua conta no Twitter. Nele, Trump reafirma suas declarações falsas que causaram a invasão e pede para que os apoiadores voltem para casa.

Poucos minutos depois, o vídeo recebeu um alerta de desinformação e a rede social bloqueou as interações na postagem, como comentários e compartilhamentos. De acordo com a rede social, o vídeo significaria um “risco de violência”.

O Twitter também afirmou que por conta da invasão está trabalhando para proteger a saúde do debate público e que vai tomar atitudes contra conteúdos que violem as diretrizes da plataforma.

“Ameaças e apelos à violência são contra as Regras do Twitter e estamos aplicando nossas políticas. Além disso, temos restringido significativamente o engajamento com Tweets rotulados em nossa Política de Integridade Cívica devido ao risco de violência. Isso significa que esses tweets marcados não poderão ser respondidos, retuitados ou curtidos. Também estamos explorando outras ações e manteremos o público informado sobre qualquer desenvolvimento significativo”, disse a rede social através de um posicionamento publicado em conta oficial do Twitter.

O Globo 

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