Vacina empaca de novo no Brasil

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Foto: Cadu Rolim/FotoArena/Estadão Conteúdo

Não houve o pedido de uso emergencial da vacina contra o novo coronavírus na reunião que a Fiocruz teve com a Agência Nacional de Saúde (Anvisa), nesta segunda-feira (4). De acordo com relatos de quem participou da reunião, faltam muitas informações e haverá um novo encontro nesta terça-feira (5).

Como as primeiras vacinas da Fiocruz vão ser compradas de um laboratório na Índia, que produz a vacina de Oxford, a Anvisa quer saber se o imunizante reúne as mesmas características do originalmente produzido no Reino Unido.

Entre as informações, a Fiocruz deverá comprovar as boas práticas de fabricação na Índia e levar um estudo comparativo. “Ou seja, é necessário entender se o produto do fabricante indiano é semelhante ao fabricado no Reino Unido e que teve os dados clínicos aprovados”, afirmou a Anvisa em nota divulgada após a reunião.

“Em termos mais técnicos, o objetivo desta avaliação é garantir a equivalência quanto à resposta da imunogenicidade, ou seja, a habilidade de a vacina ativar resposta ou reação imune, tais como o desenvolvimento de anticorpos específicos, respostas de células T, reações alérgicas ou anafiláticas”, complementa a Anvisa.

A agência rechaça a possibilidade de fazer algum tipo de retrabalho durante a análise, o que atrasaria todo o processo. Dessa forma, vai aproveitar o que for possível da avaliação de outras agências de referência, e afirma que irá focar em questões que sejam específicas para o Brasil.

Se o uso da vacina for autorizado, cada pessoa precisará tomar duas doses. Ainda não está definido o intervalo de tempo que será adotado entre uma dose e outra.

Técnicos do Ministério da Saúde afirmaram à CNN, nesta segunda-feira, que o intervalo poderá ser de três meses, mas este prazo ainda está em estudo.

A primeira dose da vacina de Oxford tem 70% de eficácia e a segunda alcança até 90%.

Pelo cronograma de vacinação previsto até aqui, os primeiros a serem imunizados serão profissionais de saúde que atuem na linha de frente, população indígena e idosos com mais de 75 anos, ou aqueles com mais de 60 que vivam em casas de repouso.

CNN Brasil 

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