Bolsonaro insinua que se acha insubstituível

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Foto: Reprodução

Alvo de mais de 60 pedidos de impeachment protocolados na Câmara dos Deputados, o presidente Jair Bolsonaro questionou nesta segunda-feira, 8, quem poderia assumir seu lugar e o efeito prático do seu afastamento.

“Agora vem os outros: ‘impeachment’. Vai resolver o quê? Quer tirar a mim, quer botar quem no lugar? Quer botar quem no lugar?”, indagou em conversa com apoiadores, após citar aumento nos preços de combustíveis e de itens da cesta básica. No caso de impedimento de Bolsonaro, o vice-presidente, Hamilton Mourão, assume o cargo.

Sem citar o vice, com quem mantém uma relação conflituosa, Bolsonaro disse que esse “quem” podia se apresentar para ajudar com soluções para o País. “Eu tenho humildade para acolher qualquer sugestão, qualquer uma, seja qual for, a gente estuda”, acrescentou o presidente.

Apesar de acumular conflito com Bolsonaro, Mourão tem dito ser contrário ao impeachment. “Aqui no Brasil qualquer coisa é impeachment, né? Deixa o cara governar, pô!”, disse ele em entrevista ao Estadão no mês passado.

O vice, contudo, já se queixou pelo fato de não manter conversas frequentes com Bolsonaro e não ser consultado sobre decisões do governo. “Faz falta”, disse ele à CNN Brasil no último dia 26.

A atuação do governo federal durante a pandemia da covid-19 está entre os principais motivos para os novos pedidos de impeachment apresentados neste ano. A saída de Bolsonaro chegou a ser motivo de carreatas pelo País nos dois últimos fins de semana de janeiro.

A eleição de aliados do Palácio do Planalto na presidência da Câmara e do Senado, no entanto, diminuiu as chances de que um processo para o afastamento do chefe do Executivo seja aceito. Cabe ao presidente da Câmara aceitar ou não o início de um processo de impedimento.

“Tem que buscar soluções? Tem. Graças a Deus mudou o comando da Câmara”, disse Bolsonaro, em referência à eleição do aliado Arthur Lira (Progressistas-AL).

“Esse cara que saiu da Câmara agora diz que ele vai agora encarnar a verdadeira oposição ao meu governo. Ele não tem que ser oposição ao meu governo, tem que ser favorável ao Brasil, porque quando se faz política barata, o povo sofre”, declarou Bolsonaro, em referência ao ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ). Em entrevista ao jornal Valor Econômico, Maia disse que, agora que deixou o comando da Casa, poderá fazer oposição ao governo.

Estadão 

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