Governo conta com vacinas russa e indiana, mas não pode usar

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Foto: Pavel Korolyov/VEJA

Pressionado pela possibilidade de “apagão” na vacinação contra a Covid-19 por falta de doses disponíveis, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, entregou um novo cronograma a governadores e prefeitos, prevendo a chegada dos próximos lotes dos imunizantes contratados pelo governo federal. Na planilha, além das vacinas do Butantan e de Oxford, constam a entrega de remessas de duas que ainda não tiveram o uso autorizado pelo Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa): a Sputnik V, da Rússia, e a Covaxin, da Índia.

Segundo o documento, 400.000 doses da Sputnik devem chegar em março e mais 8,6 milhões até 31 maio. Da Covaxin, é esperada a vinda de 8 milhões de doses até março e mais 12 milhões em maio. Mesmo ainda sem a aprovação da agência, o Ministério da Saúde já publicou no Diário Oficial da União os extratos de dispensa de licitação para a compra das duas vacinas no valor de 2,3 bilhões de reais.

Em relação ao imunizante do Butantan, é planejada a remessa de um lote de 3,8 milhões até 28 de fevereiro e 14,7 milhões em março. Da vacina de Oxford, 2 milhões de doses até 28 de fevereiro e 4 milhões de unidades até 31 de março — estas duas já têm o aval da Anvisa para o uso emergencial.

Com base nesse novo calendário, que levou em conta o atraso na chegada dos insumos, Pazuello alterou o planejamento inicial, liberando os prefeitos a utilizarem as doses reservadas à segunda dose para ampliar a quantidade de população vacinada. Sem uma estrutura adequada de saúde, cidades do interior têm sofrido com uma alta significativa nos casos de Covid-19 e pressionado as redes hospitalares das capitais.

Em função da escassez das vacinas, algumas capitais, como Salvador, Rio de Janeiro e Cuiabá, chegaram a anunciar a paralisação ou a restrição da campanha na última semana. “O ministro nos falou que essa situação deve ser regularizada do dia 24 a 28 de fevereiro”, disse o presidente da Frente Nacional de Prefeitos, Jonas Donizette, que tem reunindo todo mês com o ministro da Saúde.

O documento entregue às autoridades municipais e estaduais também incluiu as vacinas da Pfizer, dos Estados Unidos, e da Janssen, da Bélgica, com um asterisco de que a contratação tem “óbices jurídicos” e “extrapolam a capacidade” do Ministério da Saúde em avançar com as negociações. Segundo o documento, a chegada das doses desses laboratórios estão para previstas para a partir de julho.

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