Presidente do Senado vai a Bolsonaro buscar ordens

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Foto: Ed Alves/CB/D.A.Press

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), anunciou que vai se reunir com o presidente Jair Bolsonaro e com o novo comandante da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para buscar uma agenda e pautas em conjunto com o Executivo.

“Vamos buscar uma agenda imediata para podermos alinhar as estratégias comuns da Casa, o Senado, com a Câmara e o Executivo”, disse o parlamentar. Ele também confirmou ter recebido um telefonema de Bolsonaro, que o parabenizou pela vitória na eleição.

A respeito das pautas econômicas, Pacheco destacou que, ainda nesta semana, buscará a instalação da Comissão Mista de Orçamento (CMO). Esse colegiado não foi instalado por causa de uma disputa política em torno de sua presidência. Perguntado sobre o retorno do auxílio emergencial, o presidente do Senado disse que terá uma reunião com a equipe econômica do governo para tratar do benefício. “Nós vamos falar sobre isso em uma discussão para identificar a compatibilidade da responsabilidade fiscal com a assistência social, que pode ser algum programa, um incremento ao Bolsa Família”, frisou.

O senador também anunciou que, amanhã, o plenário deve votar a Medida Provisória 998/2020. A matéria remaneja recursos no setor elétrico para permitir a redução de tarifas de energia, além de reorganizar o segmento nuclear para a conclusão do projeto da usina Angra 3. A MP está em vigor desde sua publicação, mas perderá validade no próximo dia 9 se não for aprovada pelo Congresso. O relator da matéria é Marcos Rogério (DEM-RO).

Também ontem, com uma disputa entre as bancadas do MDB e do PSD, foi eleito, em votação secreta, o 1º vice-presidente do Senado. O plenário escolheu Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), que concorreu com Lucas Barreto (PSD-AP). Pacheco conduziu as escolhas dos membros da Mesa Diretora.

A definição do nome para 1ª vice-presidência do Senado foi marcada pela disputa entre dois parlamentares porque não houve acordo entre o MDB e o PSD, donos das duas maiores bancadas da Casa, com, respectivamente, 15 e 11 representantes. Vital do Rêgo recebeu 40 votos, contra 33 de Lucas Barreto.

Em relação à composição do restante da Mesa, houve apenas um candidato para cada um dos postos. Nesses casos, ocorreu consenso entre os partidos, a partir do princípio da proporcionalidade, que distribui os cargos conforme o tamanho de cada bancada. Apenas para a função de 4º suplente de secretário não houve indicação de nome, até a proclamação do resultado da votação.

A Mesa Diretora
1º vice-presidente
Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB)
2º vice-presidente
Romário (Podemos-RJ)
1º secretário
Irajá Silvestre Filho (PSD-TO)
2º secretário
Elmano Férrer (PP-PI)
3º secretário
Rogério Carvalho (PT-SE)
4º secretário
Weverton Rocha (PDT-MA)
1º suplente de secretário
Jorginho Mello (PL-SC)
2º suplente de secretário
Luiz do Carmo (MDB-GO)
3º suplente de secretário
Eliziane Gama (Cidadania-MA)
4º suplente de secretário
Vago (não foi formalizada nenhuma indicação até o momento)

Presidente vai à cerimônia no Congresso
Com a vitória dos candidatos apoiados pelo governo, o presidente Jair Bolsonaro deve prestigiar a sessão solene que marca o início dos trabalhos no Legislativo, marcada para as 16h de hoje. A presença do chefe do Executivo é um aceno a Arthur Lira (PP-AL), novo presidente da Câmara, e Rodrigo Pacheco (DEM-MG), eleito para comandar o Senado. Essa é a primeira vez que Bolsonaro irá ao Congresso desde que assumiu a Presidência.

A participação do chefe do Planalto na sessão de hoje foi confirmada pela Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom). A presença dele na primeira sessão do ano do Congresso, contudo, não é regra. O presidente pode ser substituído pelo ministro da Casa Civil, general Braga Netto, além de mandar outros representantes do governo, como o vice-presidente Hamilton Mourão, que compareceu à solenidade em 2019.

Pelo rito da cerimônia, uma mensagem do presidente deve ser lida na sessão. Nos dois anos anteriores, Bolsonaro não compareceu e mandou em seu lugar o ministro Onyx Lorenzoni, então chefe da Casa Civil. Em 2019, o chefe do Executivo não pôde participar da cerimônia, pois se recuperava da retirada da bolsa de colostomia, cirurgia realizada em 28 de janeiro daquele ano. Em 30 de janeiro de 2020, ele passou por uma vasectomia, realizada no Hospital das Forças Armadas, e também não compareceu à solenidade no Congresso.

A vitória com folga dos candidatos governistas motivou Bolsonaro a prestigiar a sessão neste ano. Ontem, ele comentou o triunfo no Congresso. “Os parlamentares, no meu entender, escolheram bons candidatos. Eu apenas fiquei na torcida”, afirmou a apoiadores, na saída do Palácio da Alvorada.

Correio Braziliense

 

 

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