500 empresários veem falta de seriedade de Bolsonaro na pandemia

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Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Poderosos do mercado financeiro, empresários e economistas divulgaram neste domingo (21/3) uma carta aberta em que pedem medidas mais eficazes no combate à pandemia do novo coronavírus.

O grupo chama a atenção para o atual momento crítico da pandemia e de seus riscos para o país, e também detalha medidas que podem contribuir para aliviar o que consideram um grave cenário.

“Estamos no limiar de uma fase explosiva da pandemia e é fundamental que a partir de agora as políticas públicas sejam alicerçadas em dados, informações confiáveis e evidência científica. Não há mais tempo para perder em debates estéreis e notícias falsas. Precisamos nos guiar pelas experiências bem-sucedidas, por ações de baixo custo e alto impacto, por iniciativas que possam reverter de fato a situação sem precedentes que o país vive”, afirmam na carta.

O documento não cita o nome do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), mas afirma que a postura adotada por líderes políticos pode fazer diferença tanto para o bem quanto para o mal e, dependendo, reforçar normas antissociais, dificultar a adesão da população e incentivar comportamentos responsáveis, além de ampliar o número de infectados e de mortes, bem como os custos do país para o combate à doença.

“O desdenho à ciência, o apelo a tratamentos sem evidência de eficácia, o estímulo à aglomeração e o flerte com o movimento antivacina, caracterizou a liderança política maior no país”, afirma a carta, em referência direta a Bolsonaro.

“Na ausência de coordenação federal, é essencial a concertação entre os entes subnacionais, consórcio para a compra de vacinas e para a adoção de medidas de supressão”, disparam os signatários.

“O papel de liderança: Apesar do negacionismo de alguns poucos, praticamente todos os líderes da comunidade internacional tomaram a frente no combate ao Covid-19 desde março de 2020, quando a OMS [Organização Mundial da Saúde] declarou o caráter pandêmico da crise sanitária. Informando, notando a gravidade de uma crise sem precedentes em 100 anos, guiando a ação dos indivíduos e influenciado o comportamento social”, diz ainda o texto.

“O país pode se sair melhor se perseguimos uma agenda responsável. O país tem pressa; o país quer seriedade com a coisa pública; o país está cansado de ideias fora do lugar, palavras inconsequentes, ações erradas ou tardias. O Brasil exige respeito”, conclui o documento.

Entre os signatários da carta estão Luis Stuhlberger, sócio da Verde Asset, que administra um dos fundos mais rentáveis da história do Brasil; e Fersen Lambranho, presidente do conselho de administração da GP Investments, que tem mais de US$ 5 bilhões (R$ 27,5 bilhões) aplicados em 17 setores. Há também economistas ligados ao banco Credit Suisse, como o presidente da instituição, José Olympio Pereira.

Ex-presidentes do Banco Central, como Armínio Fraga, Affonso Celso Pastore, Gustavo Loyola; e ex-ministros da Fazenda, como Pedro Malan, Marcílio Marques Moreira e Rubens Ricupero, também assinam o texto.

Metrópoles

 

 

 

 

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