Anitta ajuda a impulsionar campanha contra Bolsonaro

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Foto: Reuters

A série de vídeos curtos, sem indicação de autoria e com críticas ao governo Bolsonaro, que viralizou nas últimas semanas nas redes sociais tem gerado não só alto engajamento e milhões de visualizações nas plataformas digitais, mas tem conseguido atingir e mobilizar perfis de fora do debate sobre política. Uma análise da consultoria Arquimedes, feita a pedido do GLOBO, revela que esse segmento foi responsável por quase um terço das menções no Twitter à campanha “BolsoCaro”, um das peças difundidas pelo grupo anônimo que ironiza, entre outros pontos, o aumento de produtos alimentícios.

O levantamento identificou ao menos 68 mil referências a “BolsoCaro” na rede e 1,5 milhão de visualizações do vídeo só no Twitter até o último dia 15. Quase metade do engajamento gerado na plataforma partiu de perfis e influenciadores de oposição alinhados à esquerda, enquanto usuários de centro e direita representaram 18,5% das menções. Já os perfis tradicionalmente de fora da política somaram 34% do total. A principal influenciadora da campanha “BolsoCaro” foi a cantora Anitta, justamente uma representante deste último grupo. Sozinha, a postagem do vídeo feita pela artista foi assistida 680,9 mil vezes.

Os dois primeiros vídeos virais do grupo anônimo que diz não ter vínculo partidário focaram em temas econômicos. Antes da peça sobre aumento de preços, a campanha “Custo Bolsonaro” abordou a intervenção do governo, por exemplo, na Petrobras e crises causadas pela diplomacia brasileira com importantes parceiros comercias, como a China. Na semana passada, um terceiro vídeo com estilo semelhante mirou o tema da corrupção, ao abordar casos de investigações envolvendo a família do presidente. Intitulado “Bolso Família”, a paródia ao programa social Bolsa Família explorou movimentos de Bolsonaro para tentar proteger parentes diante da opinião pública e de órgãos de investigação.

As campanhas tiveram alto impacto também no Facebook. Postagens com o vídeo sobre “Bolso Família” tiveram 1,9 milhões de visualizações desde a última sexta-feira, de acordo com levantamento do GLOBO com base na ferramenta de análise de redes Crowdtangle, mantida pela plataforma. Já o “BolsoCaro” somou audiência superior a quatro milhões desde o início de março.

Sócio da Arquimedes, o pesquisador Pedro Bruzzi avalia que ataques ao governo com foco na economia têm grande apelo entre eleitores que não costumam participar de debates sobre política:

— Com o aumento da inflação, principalmente a alta dos preços dos alimentos, o debate das redes tem dado atenção ao tema e a associação e responsabilização de Bolsonaro são frequentes. A campanha encontra eco em diferentes agrupamentos e incomoda mesmo aqueles que não participam do ringue da política, sem partido, mas que quando vão ao supermercado percebem a realidade.

O Globo

 

 

 

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