Bolsolão: o novo escândalo de corrupção da família Bolsonaro

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Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo

O valor não chega a ser alto: R$ 1.115. Apesar disso, os seis depósitos que funcionários do gabinete do então deputado federal Jair Bolsonaro fizeram em 2008 na conta da ex-cunhada dele, Andréa Siqueira Valle, são muito importantes. Podem indicar a gênese do desvio de recursos que anos depois seria reproduzido por Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio.

A movimentação bancária foi revelada pela jornalista Juliana Dal Piva, colunista do UOL, e consta do material anexado na investigação do Ministério Público do Rio. Quando recebeu os depósitos, Andréa era funcionária do gabinete do vereador carioca Carlos Bolsonaro, filho de Jair. Até dois anos antes, Andréa trabalhava no gabinete do patriarca da família, em Brasília.

Como é característica do clã e todos que o cercam, os seis depósitos foram feitos em dinheiro vivo.

A circulação de cédulas entre os personagens do Bolsolão é estranhíssima. Como mostrou a reportagem publicada pelo UOL no domingo, os extratos de quatro integrantes do gabinete do deputado Jair Bolsonaro na Câmara revelaram saques em dinheiro de R$ R$ 551 mil, nada menos que 72% dos vencimentos.

Redação com Uol