Bolsonaro acha possível nova cloroquina

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Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O laboratório Applied Biology e a rede de hospitais Samel, do Amazonas, começaram a divulgar os resultados de uma pesquisa feita com o medicamento proxalutamida contra a Covid-19. O remédio foi testado em 590 pacientes do estado e, de acordo com os responsáveis pelo estudo, conseguiu diminuir o tempo de hospitalização em até 70% e a quantidade de mortes em 92%.

A pesquisa ainda não foi publicada em revista científica e nem disponibilizada na versão pré-print até o momento. Em nota à imprensa, as empresas afirmam que os participantes estavam todos em ventilação não-invasiva ou precisando de oxigênio, o que os caracteriza como críticos. Todos os pacientes recebiam cuidado padrão: corticoide em dose alta, anticoagulante e antibiótico, quando indicado.

Metade dos pacientes foi medicado com placebo, e a outra metade, com a proxalutamida. Depois de 14 dias, a mortalidade no grupo placebo foi de 47,6%, contra apenas 3,7% entre os que tomaram o remédio. Após o período, nove em cada 10 participantes medicados tinham recebido alta, contra três em cada dez dos voluntários que receberam placebo.

Segundo as empresas, foi observada melhora significativa em média três dias após o início do tratamento com o medicamento. A proxalutamida também está sendo estudada em outros países, inclusive na China.

O medicamento é um bloqueador de androgênio, hormônios sexuais masculinos, que vem sendo testado para tratar câncer de próstata e de mama. A proxalutamida agiria nas enzimas ACE2 e TMPRSS2, que viabilizam a ligação com a proteína Spike do coronavírus.

“O que começou a chamar a nossa atenção foi a hipótese de que a entrada do coronavírus nas células pode ser mediada por hormônios. Essa medicação, como outras do mesmo gênero, agem contra o receptor de testosterona. Estudos posteriores viram que ela também tem ação anti-inflamatória”, explica o médico Flávio Cadegiani, coordenador do estudo no Brasil.

Segundo ele, os resultados ainda estão sendo avaliados por uma equipe externa antes de serem submetidos a revistas científicas. Apesar dos resultados animadores, os cientistas pedem cautela enquanto os dados não forem revisados por especialistas. “Não podemos dizer que é a cura, esse não é o papel do investigador. Mostramos os dados, dizemos que reduz a mortalidade, mas o que significa na prática, quem lê o estudo é que deve concluir”, afirma Cadegiani.

O médico acrescenta que outros remédios da mesma classe podem ser avaliados para verificar se têm ação semelhante à proxalutamida ou se os resultados estão ligados particularmente à fórmula do medicamento.

Apesar de os resultados serem iniciais, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) teria se mostrado interessado no medicamento e conversado sobre isso com o novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. O grupo de pesquisadores responsável pelo estudo deve se encontrar com representantes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na próxima sexta (19/3).

Metrópoles

 

 

 

 

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