Carluxo surta e vereador petista recomenda “camomila”

Todos os posts, Últimas notícias

Foto: Marcio Alves | Agência O Globo

Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) demonstrou mais uma vez o seu decoro parlamentar, na quarta-feira, em uma sessão online da Câmara de Vereadores. Carluxo surtou com uma fala do vereador Reimont (PT), que leu uma carta de Dilma Rousseff com críticas ao governo federal, e xingou o petista de “vagabundo” e “canalha”:

— Infelizmente só tem canalhas aqui dentro dessa Casa, que levam para uma linha política em vez de tentar sempre levar para uma linha de melhoria da sociedade carioca e do Brasil. Então deixo aqui meu voto de aplausos (pelo PL em discussão) e de repúdio a esses canalhas de sempre e ele sabe muito bem do que eu to falando.

Reimont respondeu a fala de Carluxo:

— Meu repúdio a expressão canalha, presidenta.

Com a câmera ainda desligada, o 02 subiu o tom:

— Quer dizer, o vagabundo me chama de genocida, chama meu pai de genocida e eu não posso chamar de canalha? É canalha mesmo, é um canalha, é um cabeça de balão canalha.

Reimont respondeu o filho do presidente mais uma vez:

— Ai está o meu repúdio e dizer que uma camomila faz muito bem.

Carluxo ia continuar a discussão, mas a presidente da sessão Tânia Bastos (Republicanos) cortou o microfone:

— Até o presente momento na sessão não houve nenhum tipo de vocabulário nessa ordem. No momento não ouvi nenhum vereador chamar o vereador Carlos Bolsonaro de genocida. Não pode trazer para dentro de uma sessão plenária o que se discute muitas vezes nas redes sociais.

O projeto que gerou a confusão era uma proposta de Verônica Costa (DEM) e Thiago Ribeiro (DEM) para instituir o Dia de Combate à Violência contra a Mulher. A carta de Dilma lida por Reimont dizia que o atual governo agrava a pandemia “ao desprezar a vida e negar vacina e renda suficientes para todos” e também falava de lutas das mulheres, uma delas “contra esse governo de índole fascista”.

O Globo