Delegados da PF ameaçam reagir a Bolsonaro

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Foto: Reprodução

O Conselho de Diretores da Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal (ADPF) enviou nesta quarta-feira, 10, um ofício aos superintendentes regionais da corporação para tentar articular oposição ao texto da Proposta de Emenda à Constituição 186, a ‘PEC Emergencial’.

A proposta está em discussão no Congresso Nacional e, entre as medidas previstas de controle dos gastos, tira benefícios e autoriza o congelamento de salários de servidores públicos. Desta vez, os profissionais da área de Segurança Pública não foram poupados, o que abriu uma crise com o governo Jair Bolsonaro.

Na avaliação da direção da ADPF, a categoria tem sido tratada de forma ‘desrespeitosa’ pelo Planalto e há risco de um ‘apagão’ dos profissionais.

“Reporto a gravidade do momento em face da votação açodada da PEC 186, com restrições e reflexos enormes à segurança pública do país. A segurança pública não parou e está na linha de frente contra a pandemia, portanto, não pode ser tratada dessa forma desrespeitosa pelo governo federal. A situação pode levar a categoria a um apagão nas próximas horas”, diz um trecho do documento.

O ofício pede que os superintendentes assumam o papel de porta-vozes junto ao diretor-geral da Polícia Federal, Rolando Alexandre de Souza, para que as reclamações sejam levadas a Bolsonaro.

O descontentamento com a PEC Emergencial excede os limites da Polícia Federal. A União dos Policiais do Brasil (UPB) convocou paralisações ao longo desta quarta contra a proposta. Além de policiais federal, a entidade representa delegados, peritos e agentes da Polícia Rodoviária Federal.

Em outra frente, a Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF) chamou de ‘descaso’ o tratamento dispensado pelo governo aos profissionais de Segurança. “Não é desestruturando o serviço público, e notadamente a Segurança Pública, que nós vamos resolver a crise causada pela pandemia”, disse o presidente da entidade

Se aprovado, o texto estabelece um ‘gatilho’ para congelamento de salários e proibição de progressão na carreira e novas contratações sempre que houver decretação de estado de calamidade ou quando a relação entre despesas correntes e receitas correntes alcançar 95%.

Estadão 

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