Empresários que apoiaram Bolsonaro agora não querem ele ou Lula

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Foto: Alan Santos/Presidência da República e Adriano Machado/ Reuters

Para uma parte importante do empresariado nacional, o cenário de polarização na próxima eleição entre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é prejuízo, e o país precisa se mobilizar para construir uma terceira via, um caminho do meio.

O titular da cadeira presidencial se elegeu com amplo apoio de empresários, atraídos pela agenda econômica do ministro da Economia, Paulo Guedes. Mas agora decepciona por atrasar privatizações, ter arroubos intervencionistas, retardar medidas ambientais cobradas por investidores estrangeiros e, o mais grave, relutar em adotar uma política eficaz contra a epidemia que se alastra pelo Brasil, com UTIs lotadas e pico de mortes.

O petista, por sua vez, recuperou os direitos políticos e fez um discurso alinhado com as demandas sanitárias do momento, mas não provou a inocência nos casos de corrupção denunciados pela Lava Jato, defende uma agenda que amplia o Estado na economia e o crescimento do gasto público quando o caixa do governo segue no negativo.

Redação com Folha