Governador do Rio mantém bares e restaurantes abertos sob caos sanitário

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Foto: Reprodução

Um feriado de dez dias foi criado no calendário do estado do Rio de Janeiro para tentar deter a disseminação da Covid-19. Mas há um ponto que pode levar a capital fluminense a um duplo comando de regras. Em Brasília nesta terça-feira para tratar de vacinas, o governador do estado, Cláudio Castro, ainda não bateu de fato o martelo sobre a conduta permitida em bares e restaurantes, embora tenha prorrogado um decreto que manteve a autonomia de prefeituras para adotarem medidas mais restritivas.

Castro defendeu ontem uma conduta mais flexível em relação ao funcionamento destes estabelecimentos. É o governador quem comanda a Polícia Militar, que teria condições de aplicar maior rigor defendido pelo prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes.

Dois comandantes com diretrizes distintas tendem a confundir a tropa. O carioca, na visão de Eduardo Paes, precisa reinventar o conceito de feriado. É momento de resguardo, para o prefeito. Castro ouve também restaurantes, empresas, empresários, e pensa na economia em crise. E não quer bater de frente com o presidente Jair Bolsonaro, dada a sua condição política delicada de governador que entrou no lugar do eleito Wilson Witzel, posteriormente afastado.

O Rio tem até sexta-feira para formatar o modelo de feriado que seus moradores terão. Será chave para tentar amenizar a incansável escalada da pandemia da Covid-19.

O Globo