Após insultar Lula, Ciro quer que ele desita de candidatura

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Foto: Reprodução

Ao defender uma aliança ampla capaz de impedir a reeleição de Jair Bolsonaro em 2022, o pré-candidato à Presidência da República, Ciro Gomes (PDT), defendeu nesta segunda-feira, 5, que o petista Luiz Inácio Lula da Silva tenha a “generosidade” de não disputar a eleição para o comando do País no ano que vem. Ele sugeriu inspiração no exemplo de Cristina Kirchner, que deu um “passo para trás” e aceitou ser vice de Alberto Fernández ao invés de encabeçar a chapa eleitoral na Argentina. Ciro citou ainda como exemplos “desastrados” de tentativa de perpetuação no poder o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro e o ex-presidente da Bolívia Evo Morales.

“A gente devia pedir generosidade a quem já teve oportunidade, como o Lula, que é uma grande liderança brasileira. Mas a gente devia pedir a ele que se compenetrasse e não imitasse o exemplo desastrado do (Nicolás) Maduro na Venezuela ou do Evo Morales na Bolívia. E olhasse o que a Cristina Kirchner fez na Argentina em que, tendo uma força grande, deu um passo pra trás e ajudou a Argentina a se reconciliar”, afirmou ao participar de debate virtual sobre a reforma administrativa organizado pela Central dos Sindicatos Brasileiros.

Ciro defendeu ainda que o País precisa se “reconciliar consigo mesmo” e não pode entrar nas eleições do ano que vem com uma agenda que reproduza a “lógica do ódio” e de um enfrentamento vazio na discussão sobre o futuro do País.

“Derrotar Bolsonaro é muito importante, não por ódio a ele, mas para derrotar o desastre que ele está produzindo, na saúde, na economia, na relação internacional que o Brasil está desmoralizado. Mas a segunda grande tarefa, mais difícil e que pede uma grande reconciliação entre todos nós, é botar algo no lugar nesse ambiente de terra arrasada em que nós estamos”, disse.

O pedetista disse ainda que, tanto do lado de Lula quanto do de Bolsonaro, haverá acusações de envolvimento com casos de corrupção que podem levar o País a uma polarização ainda mais grave e os partidos de direita que não devem apoiar a reeleição, buscarão um rosto próprio.

“A direita brasileira vai largar o Bolsonaro ao mar e vai tentar se reciclar aí com uma carinha qualquer e vão fazer propaganda. E isso o Brasil não aguenta mais”, disse.

Estadão 

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