Brasleiros deixam lista de povos mais felizes do mundo

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Foto: Thinkstock/VEJA

O brasileiro nasce, cresce e é educado à sombra de um mito: ser um dos povos mais felizes do planeta Terra. Apesar de toda a incongruência contida nessa falácia − mais apropriada a canções populares e propaganda de bebida −, ela continua se espalhando, apesar de não resistir a um olhar cuidadoso nem a uma pesquisa séria. De fato, a tal felicidade brasileira parecia desafiar tudo (de esgotos a céu aberto até violência desenfreada nas ruas, lares, bares e campos de futebol), ainda que não houvesse qualquer dado mais concreto para corroborá-la. E, quando surgem os dados, a verdade emerge.

Em estudo recente, a partir de pesquisa realizada pelo instituto Gallup e publicado pelas Nações Unidas, o Brasil nem mesmo aparece entre as 30 primeiras nações mais felizes do planeta. Ainda que os pesquisadores admitam haver conteúdo subjetivo na análise, os estudo compila dados do Gallup e de outras agências para formar o ranking, que é publicado regularmente − nove foram publicados pela ONU até hoje. Os brasileiros aparecem em 41º na escala de felicidade, uma posição provavelmente mais realista do que avoca a crença popular.

Segundo o levantamento, a Finlândia aparece na liderança, seguida pela Islândia e Dinamarca. Entre as grandes potências econômicas, Alemanha está em 7º lugar e Estados Unidos em 14º. O melhor colocado sul-americano é o Uruguai, em 30º lugar. Percebe-se na pesquisa que o Brasil caiu no ranking, uma vez que, em 2019, antes da pandemia, aparecia em 29º − ainda longe do nirvana, mas melhor do que a posição em que se encontra hoje.

Em termos gerais, para criar a escala de felicidade, os pesquisadores elaboram o questionário com perguntas em três eixos: avaliação de qualidade de vida, emoções positivas e emoções negativas. O relatório 2021 é resultado do trabalho realizado em 2020, no auge da crise de Covid-19.

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