Criador do termo “petralha” acabou se rendendo ao PT

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Foto: Michael Melo/Metrópoles

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, nesta quinta-feira (1º/4), que chegou à entrevista ao jornalista Reinaldo Azevedo, no programa O É da Coisa, na rádio Band News FM, para “provar que Moro é mentiroso”, não “para uma guerra”. O petista afirmou que o ex-juiz da Lava Jato não dorme tranquilo após tê-lo condenado sem provas.

“Quando eu cheguei na cadeia, fiquei pensando: ‘Não é possível que essa gente tenha inventado essa mentira. Agora, eu não tenho mais nada com a Lava Jato. Eu continuo dormindo tranquilo e essa gente vai ser julgada”, falou.

Essa é a primeira entrevista que Lula concede a um veículo nacional desde a coletiva em São Bernardo do Campo (SP), em 10 de março, quando o ex-presidente discursou dois dias após o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), ter decidido anular os processos contra ele na Lava Jato.

O anúncio da entrevista entre Lula e Azevedo gerou surpresa e grande repercussão. Isso porque o jornalista é conhecido por ser crítico ferrenho do Partido dos Trabalhadores (PT). Ele, inclusive, foi um dos responsáveis pela criação do termo “petralha” e chegou a escrever um livro intitulado O País dos Petralhas.

A conversa é apontada como um “grande acontecimento” porque Azevedo e Lula foram desafetos declarados durante anos. Contudo, nos últimos tempos, o jornalista tem defendido que o ex-presidente sofreu uma condenação sem provas, além de criticar os métodos da Operação Lava Jato e do ex-juiz Sergio Moro – recentemente declarado parcial pelo STF.

Ao comunicar que entrevistaria o petista, Azevedo falou: “O meu único acordo com o presidente é que eu pergunto o que eu quero e ele responde o que ele quer, como deve ser no jornalismo e em uma conversa com duas pessoas civilizadas”.

Metrópoles  

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