Doria reclama de ter que tomar “medidas impopulares na pandemia”

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Foto: Divulgação / Governo de SP

O governador de São Paulo, João Doria, afirmou nesta segunda-feira, ao entregar mais 1 milhão de doses da vacina CoronaVac para o Ministério da Saúde, que os governadores é que vem tomando desde o início da pandemia as medidas impopulares para proteger a saúde dos brasileiros, como obrigatoriedade do uso de máscaras e distanciamento social.

Segundo ele, o Brasil poderia ter hoje cinco a seis vacinas contra o coronavírus se tivesse começado a adquirir os imunizantes desde julho do ano passado, não fosse o negacionismo do presidente Jair Bolsonaro.

— Lamento que tenhamos líder tão distante das necessidades do país e tão assumidamente negacionista. São os governadores que desde o início da pandemia vem tomando decisões impopulares, mas absolutamente necessárias para a proteção à vida dos brasileiros — afirmou Doria, ao responder pergunta feita por correspondente estrangeiro sobre o papel dos governadores no programa de vacinação diante do distanciamento do presidente.

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Doria afirmou que Bolsonaro, “notório negacionista”, tem sido responsável pela falta de vacinas no país, enquanto os governadores seguem os protocolos da ciência e da saúde. Na avaliação dele, se não houvesse distanciamento e negacionismo por parte do presidente, o Brasil não estaria vivendo a trágica situação de falta de vacinas e medicamentos.

O Instituto Butantan entregou até agora 37,2 milhões de doses da CoronaVac ao Ministério da Saúde e, segundo Doria, até o dia 30 de abril serão entregues 46 milhões.

Segundo o governador, o total entregue até agora corresponde a 80,8% do total previsto no primeiro contrato com o Ministério da Saúde, que se encerra no próximo dia 30. O Instituto Butantan deve entregar mais 54 milhões de doses até o dia 30 de agosto, atingindo 100 milhões de unidades.

Doria voltou a falar os problemas da pandemia em evento da Rádio Bandeirantes, na capital. Segundo ele, o Brasil enfrenta hoje dois desafios, o da vacina e fome.

— Temos quase 20 milhões de desempregados e praticamente 6 milhões já têm fome, não tem dinheiro para comprar um prato de comida. É muito triste viver essas duas circunstâncias ao mesmo tempo. O drama da perda de vidas pela Covid e o drama das que estão padecendo e poderão morrer de fome no Brasil. É tudo aquilo que não imaginávamos nem no pior sonho, no pior pesadelo — disse.

Doria lembrou que São Paulo foi o estado que introduziu a quarentena, sob criticas e ameaças, junto com o Rio de Janeiro. Foi também o primeiro a decretar uso de máscaras e limitar a realização de eventos. Disse que se não fosse a determinação do Instituto Butantan e do governo paulista, o país teria 37 milhões de doses de vacina a menos.

Atualmente, 85% das vacinas anti-Covid aplicadas no Brasil são CoronaVac, feita em parceria entre o Butantan e a empresa chinesa Sinovac.

—- A vacina que um dirigente chamava de vachina – afirmou o governador, acrescentando que só após a imunização plena os brasileiros poderão abrir mão das máscaras e do distanciamento social.

O Globo

 

 

 

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