Equipe do novo comandante do Exército descartou cloroquina

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Foto: Agência O Globo

A Diretoria de Saúde do Exército, que era subordinada até semana passada ao novo comandante da Força, general Paulo Sérgio Nogueira, produziu em março um nota técnica em que descartou o uso de cloroquina e outros remédios sem eficácia contra a Covid.

O posicionamento vai de encontro a Jair Bolsonaro, que prega o tratamento com cloroquina e ivermectina, sem base científica.

Assinado no último dia 24, o documento foi produzido pela diretoria, que é subordinada ao Departamento-Geral do Pessoal, até então chefiado pelo general Paulo Sérgio.

A nota técnica foi enviada para todo o Exército.

“As medicações como hidroxicloroquina/cloroquina, ivermectina, nitazoxanida, azitromicina e colchicina, entre outras drogas, não possuem, até o momento, eficácia científica comprovada no tratamento e/ou prevenção da Covid-19, em quaisquer de suas fases de evolução”, afirmou o documento, enfatizando que a medicina tradicional precisa de pesquisas científicas para comprovar sua eficácia.

Em 19 de março, cinco dias antes dessa nota técnica, Bolsonaro defendeu a nebulização por cloroquina em uma rádio, também sem comprovação científica.

O documento do Exército criticou ainda a automedicação, especialmente de corticoides.

“Estes fármacos, quando utilizados sem a devida indicação médica, em especial no início da doença, podem piorar sua evolução”.

A Diretoria de Saúde do Exército também apontou que o Brasil está em fase acelerada em casos e mortes por Covid.

E citou as causas do avanço da doença, mais uma vez contrariando o que diz Bolsonaro:

“Aspectos ligados à redução do isolamento social, ausência do uso de máscaras e utilização de ações contrárias às preconizadas pelos órgãos sanitários contribuem para a situação atual”.

Além disso, o Exército registrou que as novas variantes do vírus no país impõem “risco adicional a todos os brasileiros, de todas as faixas etárias”.

Segundo a nota técnica, a vacinação em massa é fundamental para conter a transmissão do coronavírus.

Bolsonaro, por sua vez, atacou a vacina diversas vezes e já poderia ter se imunizado em Brasília, desde o sábado, 3 de abril, mas ainda não o fez.

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