Ministro bolsonarista do STF dá projeção a associação evangélica

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Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Ao decidir liberar atividades religiosas em todo o país durante a temporada mais mortífera da pandemia, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Kássio Nunes Marques deu à Anajure (Associação Nacional de Juristas Evangélicos) sua maior projeção nacional até aqui.

À Folha a presidente em exercício da entidade, Edna Zili, dá uma perspectiva teológica e outra judicial para a ação que a Anajure apresentou ao tribunal em junho de 2020, agora com deliberação favorável de Nunes Marques. Na prática, o ministro proibiu que estados e municípios impedissem cerimônias religiosas in loco durante a Páscoa.

“O cristianismo, desde o seu nascedouro, está assente na ideia de coletividade na adoração e prática diária”, diz Zili, tomando de exemplo Jesus Cristo e os 12 apóstolos que o seguiam, conforme a narrativa bíblica.

“Sempre houve a compreensão de que a adoração a Deus se dá de forma comunitária, desde os ajuntamentos nos templos relatados no Antigo Testamento até as formações das primeiras igrejas cristãs no Novo Testamento.”

Manter igrejas abertas está em parte vinculado a essa ideia, “de modo que meios virtuais, apesar de úteis, não conseguem substituir tais aspectos essenciais”, afirma.

Ainda não há desfecho para essa novela judicial: dois dias após Nunes Marques dar seu veredito, o colega Gilmar Mendes manteve a interdição de cultos religiosos presenciais em São Paulo e encaminhou o caso para o plenário da corte. O presidente do STF, Luiz Fux, jogou o debate para quarta (7).

Redação com Folha

 

 

 

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