Pastor critica submissão dos evangélicos a Bolsonaro

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Foto:  Fillipe Gibran / Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito

“A igreja brasileira se tornará insignificante.” A avaliação — que vai na contramão da projeção do IBGE de expansão dos evangélicos — é do pastor Ariovaldo Ramos. Para ele, os religiosos dessa doutrina escolheram esse caminho, ao se submeterem às escolhas e ao negacionismo do governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Em entrevista ao Metrópoles, Ramos, que é presbítero da Comunidade Cristã Reformada e coordenador da Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito, e foi conselheiro do Programa Fome Zero na gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), lamentou o atual momento da igreja no Brasil. O pastor evangélico a vê se distanciando do que seria uma entidade cristã.

Para justificar a avaliação de que a igreja brasileira perderá o seu lugar de poder, ele lembra o que houve com a alemã, ao apoiar Hitler. “Ela nunca mais foi a mesma. Por mais que houvesse cristãos que resistiram à violência do nazismo, ela perdeu o seu significado”, explica o pastor.

Os posicionamentos do pastor batem de frente com os muitos líderes evangélicos em evidência no Brasil, como Silas Malafaia. Hoje, Ramos se reconhece como um “cancelado” da igreja evangélica. Por outro lado, avalia que representa resistência em tempos em que seus antigos amigos “abraçaram a tirania”.

Metrópoles

 

 

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