Queiroga critica efeito da pregação de Bolsonaro

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Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, teve uma reunião com integrantes da Confederação Nacional de Municípios nesta terça em que reconheceu as dificuldades do governo em obter doses de vacina suficientes para conter o avanço da pandemia no país e culpou os brasileiros que desrespeitam restrições sanitárias pelo avanço das mortes.

“Se a população estivesse usando máscaras, mantendo o distanciamento, evitando aglomerações, se tivesse um programa de testagem mais adequado, isolamento dos casos positivos e dos seus contactantes, se fizéssemos a disciplina dos transportes urbanos, e para o funcionamento dos setores estratégicos, os senhores podem ter certeza que não estaríamos vivendo o momento que estamos vivendo hoje”, disse Queiroga a prefeitos.

O ministro não citou, claro, que o principal entusiasta do comportamento reprovado por ele no comentário é o próprio presidente Jair Bolsonaro, que todo fim de semana segue promovendo aglomerações enquanto rejeita o uso de máscara e prega contra o isolamento social.

Queiroga tentou amenizar a responsabilidade do governo pelo atraso de doses lembrando que nem a OMS escapou de imprevistos no fornecimento da vacina aos países do consórcio Covax. “Já era para ter chegado mais de dez milhões de doses via consórcio Covax Facility. Isso não aconteceu, mostrando que a dificuldade não é só brasileira, mas sim mundial. Porque, se a própria OMS [Organização Mundial da Saúde] não cumpre com aquilo que ela se comprometeu, isso mostra que o problema é maior”, disse o ministro.

Segundo Queiroga, o ministério vai realizar uma campanha nacional pelo uso de máscaras, um equipamento de segurança que, na visão dele, se tivesse sido levado a sério no país, teria evitado milhares de mortes.

“Sobre o uso de máscaras, é necessário dizer o esforço que eu tenho feito. Desde o primeiro dia tenho recomendado o uso de máscaras, como também as outras medidas, mas entendo que não é na base da lei que a gente vai resolver isso”. Segundo o ministro, é necessária uma conscientização forte da sociedade. “O governo, por meio do Ministério da Saúde, vai fazer uma orientação geral”, afirmou.

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