Bolsonaro preferiu mídia de baixa audiência em campanha de vacinação
Foto: Raul Spinassé
O plano de mídia do governo Jair Bolsonaro para os primeiros dois meses da campanha de vacinação contra a Covid-19 previu pagamentos de merchandising a apresentadores bolsonaristas da RedeTV!, gastos com emissoras religiosas superiores a pagamentos a canais fechados e valores semelhantes para Globo, Record e SBT, apesar da discrepância de audiência e alcance.
A Folha obteve uma cópia do plano, referente a veiculações em janeiro, quando começou a vacinação no Brasil, e em fevereiro. O documento foi elaborado para o Ministério da Saúde, que o aprovou.
O plano passou pelo crivo da Secom (Secretaria Especial de Comunicação Social), quando ainda era comandada por Fabio Wajngarten, como confirmou o Ministério da Saúde à reportagem. Wajngarten foi demitido do cargo em março.
Na CPI da Covid no Senado, onde prestou depoimento na quarta-feira (12), o ex-secretário foi questionado por diversas vezes sobre ações de comunicação do governo federal na pandemia e sobre iniciativas de publicidade contrárias ao distanciamento social e a favor do chamado tratamento precoce —que inclui drogas sem eficácia comporvada contra a Covid-19, como a cloroquina.
Redação com Folha
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