Caso do secretário de Transportes de Doria vai para o STJ

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Foto: Leonardo Prado / Câmara dos Deputados

A investigação da Lava Jato envolvendo o secretário de Transportes Metropolitanos do governo de João Doria, Alexandre Baldy, foi remetida ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). O encaminhamento aconteceu após o Ministério Público Eleitoral em Goiás pedir o arquivamento da investigação por falta de provas sobre as suspeitas de caixa dois. O caso agora será analisado pelo STJ em razão da citação por delatores do vice-governador de Goiás, Linconl Tejota, e de seu pai, o conselheiro do Tribunal de Contas de Goiás, Sebastião Tejota, no suposto esquema na área da saúde junto a Baldy.

Por conta da menção ao conselheiro Sebastião Tejota, que tem foro especial no STJ, a Justiça Eleitoral de Goiás remeteu o processo à corte, em Brasília. Seu filho Lincoln se tornou vice-governador na chapa de Ronaldo Caiado após a delação ter sido sido fechada.

O pedido de arquivamento da investigação de caixa dois foi feito pelo próprio Ministério Público Eleitoral, que não viu elementos suficientes para a apuração do crime eleitoral. O órgão afirmou que os indícios eram “muito frágeis para sustentar uma denúncia”.

Apesar do pedido de arquivamento na esfera eleitoral, o caso seguirá para o STJ em razão de um episódio delatado por dois nomes ligados à organização social Pró-Saúde, que relataram reuniões na casa de Baldy, em Goiânia, em 2014, em que foram discutidos pagamentos ilegais.

Na ocasião, segundo o delator Edson Giorno, o conselheiro Sebastião Tejota teria solicitado doações para a campanha do filho, Lincoln Tejota, atual vice de Goiás, que na época era candidato a deputado estadual. Em troca, sustentou o colaborador, o conselheiro do Tribunal de Contas teria se comprometido a ajudar a Pró-Saúde a receber pagamentos atrasados do governo.

“Após uma ou duas semanas, Paulo C Mara e Edson foram a Goiás e participaram de reunião na casa de Alexandre Baldy, em Goiânia, com o Tejota – ‘teria a pasta da saúde’ e Deusdete (área das OSs em Goiás). Nessa reunião, Tejota disse que resolveria o ‘problema das contas da Pró-Saúde’, mas para isso a Pró-Saúde precisaria ajudar com uma doação de campanha ao seu filho, Lincoln Tejota, candidato a deputado estadual à época. Ricardo Brasil que teria realizado o pagamento de R$500mil. Sabe, porém, que a doação não foi oficial”, disse o delator.

Outro delator, o ex-diretor financeiro da Pró-Saúde Carlos Giraldes, relatou tratativas para pagamentos com uma pessoa de codinome TJ, mas que, segundo ele, seria o pai de Baldy, e um irmão dele. Um repasse de R$ 340 mil, conforme o delator relatou, teria ocorrido e parte do dinheiro teria como destinatário o próprio Baldy. O juiz eleitoral Wilson da Silva Dias registra na sua decisão, no entanto, que o “pai e o irmão” de Baldy citados pelos colaboradores seriam, na verdade, Sebastião e Lincoln Tejota, e não os familiares do secretário de Doria.

Baldy chegou a ser preso em agosto do ano passado na Operação Dardanários, um desdobramento da Lava-Jato do Rio de Janeiro. O secretário foi solto no dia seguinte, após o Supremo Tribunal Federal considerar a prisão ilegal. Após isso, o caso foi remetido à Justiça Eleitoral de Goiás por determinação do ministro Gilmar Mendes.

A defesa de Baldy nega as acusações e afirma que ele não ocupava cargos nos órgãos em que os delatores dizem que houve esquema.

NOTA:

A Pró-Saúde informa que tem colaborado de forma irrestrita com as investigações e vem adotando ações para o fortalecimento de sua integridade institucional.

 

O Globo

 

 

 

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