Comemoração da chacina por Bolsonaro engaja mais nas redes

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Foto: Mauro

A operação policial na favela do Jacarezinho, que deixou 28 mortos na última quinta-feira, criou uma polarização entre duas narrativas: a daqueles que acreditam que houve abuso por parte da corporação e que o episódio foi uma chacina; e a dos que defendem a ação policial e que tacharam as vítimas de bandidos. Essa última foi defendida pelo presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores. De acordo com levantamento feito pela consultoria Bites, o caso gerou 302 mil tuítes e 18 mil posts de fanpages no Facebook, com um total de 9,2 milhões de interação. Embora haja um equilíbrio entre ambas as teses, a propagada pelos bolsonaristas prevaleceu nas redes sociais.

O levantamento indicou que a narrativa defendida por bolsonaristas teve mais engajamento nas redes sociais. Essa situação é vista de forma clara ao analisar as publicações feitas por parlamentares do Congresso. Os deputados federais, que se engajaram mais do que os senadores a respeito do caso, publicaram 607 posts em seus perfis oficiais e conseguiram mais de 2 milhões de interação até o momento. Porém, a maioria das interações foram em resposta às publicações feitas por membros da bancada do PSL, que agrupa número significativo de aliados do presidente. Com apenas 92 publicações, tiveram 895 mil interações.

Por sua vez, as bancadas do PT, PSOL e PCdoB fizeram um esforço muito maior nas redes para conseguir quase o mesmo engajamento: seus parlamentares fizeram 431 posts e alcançaram 811 mil interações.

O deputado bolsonarista Carlos Jordy (PSL-RJ), que mais trabalhou na narrativa em favor dos policiais, teve sozinho 477 mil interações em seus 24 posts feitos sobre Jacarezinho. Do outro lado, o deputado David Miranda (PSOL-RJ) foi que mais criticou Bolsonaro pela ação e, em suas 50 publicações, alcançou 68 mil interações.

 

Essa tendência se repetiu no Senado, cujos membros fizeram 52 posts e alcançaram 270 mil interações. O senador Flavio Bolsonaro (Republicanos-RJ) teve sozinho mais engajamento nas redes do que as publicações feitas pela bancada do PT: foram 7 posts do filho do presidente, com mais de 81 mil interações, contra 37 publicações feitas por cinco senadores do Partido dos Trabalhadores, que lhe renderam 23 mil interações.

 

Na guerra de narrativas, Bolsonaro se beneficiou, sendo mencionado em 5,5% dos 302 mil tuítes que tiveram a expressão “Jacarezinho”. O governador do Rio, Claudio Castro, que adotou uma postura semelhante ao do presidente, aparece logo atrás, sendo citado em 4,2% dos posts. Já nas fanpages do Facebook que publicaram sobre o tema, Bolsonaro apareceu em 7,7% das 18 mil publicações e teve 8% das 9,2 milhões interações. Castro, por sua vez, teve 5,7% das citações e 4,8% das interações.

O Globo 

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