Governistas criticavam quem se calasse em CPIs

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Foto: Reprodução

Depois que a Advocacia-Geral da União (AGU) entrou com pedido no Supremo Tribunal Federal (STF) para que o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello tenha o direito de ficar em silêncio na CPI da Covid, senadores de oposição e independentes passaram a compartilhar mensagens de aliados do presidente Jair Bolsonaro em que dizem que ficar calado em CPI é “coisa de bandido”.

Em uma delas, o hoje ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Onyx Lorenzoni, comenta o depoimento do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, em 2015, na CPI que investigava corrupção na estatal. “Cerveró ouviu de mim que, em CPI, quem se vale do direito de ficar calado tem coisa a esconder, só bandido usa”, disse Onyx, em mensagens publicadas nas redes sociais na época.

Em 2015, Onyx Lorenzoni, então deputado, criticou em redes sociais o fato do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró ter ficado em silêncio na CPI — Foto: Reprodução

Em um vídeo também compartilhado entre senadores, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), em 2016, diz que quem pede habeas corpus para não falar na CPI da Funai e do Incra é uma pessoa “covarde” e que “não tem um pingo de vergonha na cara”.

Senadores da CPI da Covid, além de repetir as frases ditas pelo ministro e pelo filho de Bolsonaro, avaliam que, seja qual for a decisão do STF, a comissão só tem a ganhar. De acordo com eles, será um jogo de ganha-ganha para a CPI.

Se o Supremo recusar, o ex-ministro Eduardo Pazuello terá de enfrentar todas as perguntas.

Caso o STF acate o pedido da AGU e garanta o direito a Pazuello de ficar em silêncio, o lema, entre senadores da CPI, é que “quem cala consente” e que, como dizem aliados de Bolsonaro, “isso é coisa de bandido”.

Senadores afirmam que todas as perguntas serão feitas e, se Pazuello se negar a respondê-las, a imagem será de que está escondendo a verdade.

G1  

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