Governo não aceita prorrogação da declaração do imposto de renda

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Foto: Agência Brasil

O Ministério da Economia recomenda que o presidente Jair Bolsonaro vete o projeto de lei que ampliava o prazo limite para entrega da declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física (IR) em 2021 para julho. Bolsonaro tinha até esta quarta-feira para decidir se sancionaria ou vetaria o texto.

A justificativa é de que o adiamento teria impacto na arrecadação dea União, estados e municípios e poderia afetar o pagamento de “importantes programas sociais para o enfrentamento da pandemia”.

“A prorrogação por 3 (três) meses do prazo para pagamento do imposto de renda apurado na declaração de ajuste e a manutenção do cronograma original de restituição teria como consequência um fluxo de caixa negativo, ou seja, a arrecadação seria menor que as restituições”, alerta a nota divulgada pela pasta.

Segundo a nota, a diferença entre o que seria gasto para pagar as restituições, que tiveram o calendário mantido para maio, e o adiamento da arrecadação do imposto poderia afetar os programas emergenciais do governo, como o programa de manutenção do emprego e renda (BEm) e o auxílio emergencial.

Também foi considerado o impacto para estados e municípios, que teriam uma redução dos recursos destinados aos fundos de participação, que ajudam a subsidiar gastos com saúde para o combate à pandemia.

O Congresso havia aprovado, em abril, proposta para que os contribuintes pudessem entregar a declaração até o dia 31 de julho. A Receita Federal, no entanto, já havia se antecipado e prorrogado esse prazo de entrega para o dia 31 de maio. Até as 11 horas desta segunda-feira, já haviam sido entregues 17.701.915 declarações.

No ano passado, a Receita Federal já havia adiado por 60 dias o prazo de entrega das declarações. A proposta do Congresso aumentaria em dois meses o cronograma do Fisco.

Essas prorrogações não afetam o cronograma de restituições. O primeiro lote previsto também deve ser liberado em 31 de maio.

O Globo 

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