Parte do PSOL quer candidatura própria à Presidência

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Foto: Câmara dos Deputados

Ala do PSOL lançará nesta segunda-feira um manifesto defendendo candidatura própria do partido à presidência da República no ano que vem. O documento é apoiado pela maioria da bancada de deputados federais (10 dos 6 integrantes), incluindo Glauber Braga (RJ), nome indicado pelo grupo para encabeçar a chapa. Também assinam o documento sete nomes da executiva nacional e 14 da direção nacional. O presidente da legenda, Juliano Medeiros, não assina o manifesto e diz que a “discussão eleitoral não é prioridade no momento”.

O grupo que apoia a candidatura de Glauber Braga se mostra contrário a uma aliança ampla com o campo liberal, como defende o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que, movimentando-se para disputar o pleito, tem procurado se aproximar de legendas de centro.

— Defendo que se estabeleça diálogo com outras forças políticas, mas não cabe nessa mesa a direita liberal fantasiada de centro, como Rodrigo Maia (DEM-RJ), Mandetta (DEM-MS) e Doria (PSDB-SP). Temos que estabelecer acordo programático de uma plataforma de esquerda. Um programa não sectário, mas que seja popular e com radicalidade política, sem medo de dizer que é de esquerda — disse Glauber Braga, que afirma “aceitar a tarefa” de disputar 2022.

Além da maioria da bancada federal, encabeçada por Luiza Erundina (SP), assinam o manifesto figuras como Ricardo Antunes, fundador do PSOL, Roberto Amaral, ex-ministro da Ciência e Tecnologia, Luciana Genro, fundadora do PSOL, Plínio de Arruda Sampaio Junior, professor da Unicamp, Berna Menezes, da executiva nacional do PSOL, e o ex-deputado federal e também fundador da legenda Milton Temer.

Presidente nacional do PSOL, Juliano Medeiros não assina o manifesto e afirmou ao GLOBO que o “debate sobre a tática eleitoral” deverá ocorrer a partir do congresso da legenda, em setembro.

— O que o diretório nacional aprovou em conjunto é que todas as diretorias do PSOL estão voltadas para o auxílio emergencial, vacina e impeachment do Bolsonaro. Movimentos como esse, do manifesto, não criam nenhum inconveniente, mas não são a prioridade da direção partidária neste momento — afirmou.

O Globo 

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