Pazuello obrigou o Exército a ratificar oficialmente sua suposta contaminação

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Foto: Reprodução

Na sessão da CPI da Covid desta terça-feira, 4, o Exército ficou mais uma vez exposto às confusões do Ministério da Saúde durante a gestão do general Eduardo Pazuello.

O ex-ministro conseguiu o que queria, que era adiar o seu depoimento, mas o presidente da CPI teve que mandar um ofício ao Exército perguntando qual era exatamente o problema que impediu a sua presença na comissão. Além disso, ligou para o comandante da Força. Até que veio o documento por escrito afirmando que Pazuello teve contato com duas pessoas testadas positivas para Covid. Tudo meio nebuloso.

Houve um momento, na parte da manhã, em que o presidente da CPI, senador Omar Aziz, ao saber informalmente que Pazuello não iria, disse que iria consultar o Exército porque “o Exército tem fé pública”.

Assim, a Força teve que avalizar o não comparecimento do general Pazuello, cujo depoimento estava marcado inicialmente para esta quarta-feira, 5. O Exército, que achava que a presença de um oficial da ativa no Ministério da Saúde iria desgastar os militares, teve mais um motivo de estresse nesse episódio do vai-não-vai do general Pazuello.

O mesmo general que não se importava em passear despreocupadamente sem máscara no shopping, agora diz que não pode comparecer à CPI porque teve contato com esses dois funcionários do governo acometidos por Covid. Uma desculpa muito conveniente.

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