Renan diz que depoimento de Mandetta incrimina Bolsonaro

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Foto: Jefferson Rudy / Jefferson Rudy/Agência Senado

Antes mesmo do término do depoimento, o relator da CPI da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL), afirmou nesta terça-feira que o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta traz informações relevantes para clarear o que ocorreu no início da pandemia do novo coronavírus no Brasil. Para Renan, o depoimento mostra que o presidente Jair Bolsonaro “divergiu das orientações científicas, no isolamento e na cloroquina”.

Entre os principais pontos da oitiva, Renan destaca a possibilidade de ter ocorrido um “aconselhamento paralelo” ao presidente Jair Bolsonaro; a adoção da cloroquina para tratamento do novo coronavírus “ao arrepio” do Ministério da Saúde; a participação do vereador Carlos Bolsonaro (RJ) em reuniões ministeriais, o que gera dúvidas sobre a sua influência nas ações; e o alerta sobre o Brasil poder chegar a 180 mil mortes até o final de 2020 – número que acabou sendo superado.

— Foi um depoimento importante, na minha opinião, para clarear exatamente o que ocorreu naquele momento inicial da pandemia – disse Renan – Também é relevante a informação de que Mandetta viu um decreto para mudar a bula e recomendar a cloroquina — acrescentou.

Durante depoimento, o ex-ministro disse que viu uma minuta de documento da Presidência da República para que a cloroquina tivesse na bula a indicação para Covid-19. Segundo Mandetta, o próprio diretor-geral da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) discordou dessa medida

Sobre a possibilidade de Eduardo Pazuello adiar o depoimento, previsto para amanhã, por suspeita de Covid-19, Renan disse que fica “até contente” por mais um integrante do governo “ficar preocupado com isolamento, distanciamento, ao contrário de comportamentos recentes”:

— A CPI tem gerado uma mudança elogiável no comportamento, na condução de vacinas, na negociação de insumos e até mesmo no abandono do negacionismo.

O Globo 

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