Setor de serviços afunda de vez

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Foto: Fernando Bizerra/EFE

Muito baseado em atividades de atendimento ao público, o setor de serviços foi o que mais sofreu em 2020. Com o recrudescimento da pandemia da Covid-19 este ano, ao fim do primeiro trimestre, o setor voltou a sentir o impacto. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgado nesta quarta-feira, 12, o volume de serviços caiu 4% em março, na comparação com o mês anterior. No acumulado do trimestre, há avanço de 2,79%.

A queda é a mais intensa desde abril do ano passado, quando o setor recuou 11,4% no mês. Com o resultado, o setor volta a ficar abaixo do patamar pré-pandemia, de fevereiro de 2020. O desempenho de março elimina boa parte do ganho do mês anterior, que foi de 4,6%. “O setor mostrava um movimento de recuperação desde junho do ano passado e chegou a superar o patamar pré-pandemia. Mas, com a queda em março, encontra-se 2,8% abaixo do volume de fevereiro do ano passado”, explica o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo.

Três das cinco atividades investigadas na PMS tiveram queda, com destaque para o resultado de serviços prestados às famílias, que caiu 27%, a taxa negativa mais intensa desde abril de 2020 (-46,5%). O setor inclui bares e restaurantes, serviços de beleza como cabeleireiros e atividades de lazer. Também contribuíram para o índice as quedas de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-1,9%) e de profissionais, administrativos e complementares (-1,4%).

Lobo explica que o resultado para essas atividades mostra o impacto da pandemia. Para conter o vírus, governadores e prefeitos de todo o país endureceram as restrições para atividades, atingindo comércio e, principalmente os serviços.

Regionalmente, pouco mais da metade (14 das 27) das unidades da federação teve queda no volume de serviços na passagem de fevereiro para março. Entre os locais com taxas negativas, o impacto mais importante veio de São Paulo (-2,6%), seguido por Distrito Federal (-6,1%), Minas Gerais (-1,6%), Santa Catarina (-3,4%) e Rio de Janeiro (-0,8%). Em contrapartida, o Mato Grosso do Sul (11,8%) registrou a principal alta.

Em comparação com março de 2020, o volume do setor de serviços cresceu 4,5% e interrompeu 12 taxas negativas seguidas neste indicador. O resultado deste mês apresentou alta em quatro das cinco atividades de divulgação e contou ainda com crescimento em 45,2% dos 166 tipos de serviços investigados.

Influenciaram a alta os setores de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (8,8%) e os serviços de informação e comunicação (6,2%). Com menores impactos, outros serviços (7,3%) e profissionais, administrativos e complementares (0,7%) também tiveram contribuições relevantes.

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