Brasil corre risco de ser único país a não vacinar todos

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Foto: Chris J Ratcliffe/Getty Images

Na próxima sexta-feira, 11 de junho, os líderes de sete nações altamente industrializadas (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido) irão se reunir na Inglaterra para o primeiro encontro presencial, desde o início da pandemia, do grupo conhecido como G7. Será o primeiro evento oficial internacional ao qual o presidente americano comparece desde que assumiu o cargo.

Segundo reportou a agência Reuters, o primeiro-ministro britânico Boris Johnson irá pedir a seus pares que se comprometam com a vacinação universal até o fim de 2022. “Vacinar o mundo todo até o fim do ano que vem seria o maior feito da história médica”, declarou Johnson. “Estou conclamando meus colegas líderes do G7 a unir forças para acabar com essa terrível pandemia e nunca mais permitir que a devastação provocada pelo coronavírus aconteça”, complementou.

Apesar de as nações mais ricas estarem com o cronograma de vacinação avançado (algumas já tendo imunizado mais de 50% de sua população), os países pobres enfrentam dificuldade em adquirir e administrar vacinas, seja pelo custo, seja pela complexa logística de distribuição ou disponibilidade de insumos. E, enquanto a população de todo o planeta não estiver imunizada (quase 8 bilhões de pessoas), o novo coronavírus poderá passar por mutações, provocando outras pandemias.

Até onde se sabe, o Reino Unido encomendou mais de 500 milhões de doses de vacina contra a Covid-19. Uma vez que o país tem uma população de 67 milhões e estimando-se que duas inoculações por pessoa sejam suficientes para a imunização plena, haverá mais de 350 milhões de doses disponíveis, as quais Johnson diz pretender doar aos mais necessitados.

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