Campanha de vacinação para em boa parte do país por falta de doses

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Foto: Reprodução/ Internet

Pelo menos cinco capitais brasileiras estão com a aplicação da primeira dose de vacinas contra o novo coronavírus suspensas nesta terça-feira (22) devido à falta de imunizantes para seguir o cronograma.

Além de São Paulo, que anunciou nesta segunda a suspensão, João Pessoa, Aracaju, Florianópolis e Campo Grande também seguem apenas com a segunda dose até a chegada de novos lotes.

Na capital paulista, a suspensão foi anunciada depois que 300 postos registraram falta de doses na segunda-feira. A previsão é que na terça seria realizada a repescagem para pessoas de 50 e 59 anos.

Segundo a coluna Mônica Bergamo, a previsão é que 186 mil doses da Coronavac sejam entregues pelo governo do estado para a capital ainda nesta terça para a aplicação de primeira dose, e a vacinação seja retomada na quarta.

Em João Pessoa, o calendário desta terça prevê a aplicação de segundas doses de Coronavac, para quem completou 28 dias da primeira dose, e AstraZeneca, para quem tem 90 dias desde a primeira vacinação. A previsão é que mais vacinas cheguem nesta quarta, segundo a prefeitura.

Aracaju teve vacinação durante o fim de semana acima do previsto e, por isso, precisou suspender a primeira dose — foram 20.127 pessoas vacinadas. A capital de Sergipe parou na faixa etária de 40 anos ou mais para pessoas sem comorbidades e espera novos lotes para avançar para o público de 39 e 38 anos.

Em Florianópolis, a prefeitura diz que esgotou as 8.500 vacinas recebidas para a primeira dose em dois dias e que reserva 150 que ainda tem em estoque para lactantes, gestantes e puérperas (mulheres até 45 dias depois do parto).

A vacinação na capital catarinense está focada na segunda dose para pessoas de 67 anos ou mais e daquelas para as quais já passou o prazo para o reforço. Campo Grande também segue a vacinação apenas com segunda dose, dos imunizantes Coronavac e AstraZeneca.

A retomada também depende da chegada de mais doses, a capital de Mato Grosso do Sul parou na vacinação de pessoas de 46 anos ou mais sem comorbidades, além dos grupos prioritários previstos no plano nacional.

Folha de S. Paulo