Candidato de Bolsonaro ao STF festejou eleição de Lula

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Foto: Carolina Antunes/PR

Preferido de Jair Bolsonaro para a cadeira será deixada pelo decano do STF, ministro Marco Aurélio Mello, no fim de julho, o chefe da Advocacia-Geral da União enfrenta forte bombardeio dentro e fora do governo.

Os ataques são de grupos que defendem outros nomes para a vaga. Nesse esforço para mostrar que Mendonça não merece a vaga no STF, vale tudo. Até resgatar um artigo escrito pelo auxiliar de Bolsonaro em 2002, quando o agora ministro bolsonarista festejou a chegada de Lula ao Planalto.

“Finda-se o processo eleitoral, inicia-se a transição e aguarda-se o novo governo. Neste momento histórico nos deparamos com a realidade revelada nas urnas: temos o primeiro presidente eleito, do povo e pelo povo. O fato é notório e não admite discussões e assim o coração do povo se enche de esperança, o mundo nos assiste com um misto de surpresa e admiração, embora alguns confiem desconfiando, mas certamente convictos que o Brasil cresceu e seu povo amadureceu, restando consolidada a democracia não só porque o novo presidente foi eleito pelo povo, mas porque saiu do próprio povo”, derreteu-se Mendonça, no artigo de 30 de outubro de 2002.

Para Mendonça, a subida de Lula ao Planalto foi “um fato inédito no Brasil”. “Um país, até então, governado por reis, por
presidentes escolhidos em gabinetes ou ainda quando eleitos, lideranças formadas nas camadas sociais mais privilegiadas, sem experiência vivencial com a realidade dos milhões de brasileiros miseráveis e marginalizados (não vivência esta que necessariamente não é demérito, mas não é inédito), pelos próximos quatro anos será governado por um líder popular”, seguiu Mendonça.

O artigo assinado pelo atual AGU será levado por bolsonaristas ao gabinete presidencial.

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