DEM quer usar Alckmin para intervir no partido em SP

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A possível ida de Geraldo Alckmin (PSDB-SP) para o Democratas divide o partido e tem até promessa de intervenção da cúpula nacional no diretório paulista.

Ao Painel, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, disse que o tema se tornou “um assunto da executiva nacional após o ataque sofrido [por João Doria]” —referindo-se à ida de Rodrigo Garcia para os quadros tucanos. A fala é uma resposta à família Leite, que apoia Doria e está no comando da filial do DEM em São Paulo.

Nesta sexta-feira (4), o deputado federal Alexandre Leite (SP) disse no Twitter que o DEM não é partido de um “dono ou rei”. Segundo ele, qualquer decisão sobre candidatura que não for homologada pelo diretório estadual será nula.

Ao Painel, Milton Leite, pai do deputado, afirmou que a decisão sobre Alckmin —caso ele decida sair do PSDB e escolha o DEM— será tomada só na convenção em 2022. O vereador paulista diz não haver motivo para intervenção nacional uma vez que a direção não cometeu qualquer erro previsto no estatuto.

Alckmin também está sendo assediado pelo PSD. Os partidos querem que ele se candidate de novo ao governo de São Paulo em chapa com Márcio França (PSB). Aliados do tucano dizem que por ora a prioridade é ficar no PSDB e que ele só sairá se sair derrotado nas prévias do estado.

Folha de SP