Dono da empresa que queria superfaturar vacina pode se calar na CPI

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Foto: Carlos Moura/SCO/STF

A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou que o empresário Francisco Maximiano – na mira da CPI da Covid por intermediar a compra da vacina indiana Covaxin junto ao Ministério da Saúde – não responda a “perguntas potencialmente incriminatórias a ele direcionadas”. O depoimento dele está marcado para esta quinta-feira.

Pela decisão, o sócio da Precisa Medicamentos precisará comparecer à CPI, mas poderá ficar em silêncio. A ministra também autorizou que o empresário seja acompanhado por um advogado durante o depoimento, além de “não sofrer constrangimentos físicos ou morais decorrentes do exercício dos direitos anteriores”.

A defesa de Maximiano pedia para que ele, de testemunha, virasse investigado. Para Rosa Weber, porém, não ficou demonstrada “de forma cristalina e por meio hábil” a condição dele de investigado. O requerimento para a convocação de Maximiano foi apresentado pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE).

A Precisa é a intermediária da compra das vacinas Covaxin, da Bharat Biotech. Em depoimento à CPI na última sexta-feira, o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) e o irmão dele, Luis Ricardo Miranda, que é servidor concursado do Ministério da Saúde, indicaram suspeitas de irregularidades envolvendo a compra dessa vacina.

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Nesta quarta-feira, a Polícia Federal abriu inquérito nesta quarta-feira para apurar suspeitas de irregularidades envolvendo a compra da vacina indiana Covaxin pelo Ministério da Saúde. Além disso, a Procuradoria da República no Distrito Federal também instaurou nesta quarta-feira um procedimento investigatório criminal para apurar esse mesmo negócio, que tramitará de forma paralela.

O Globo 

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